“Capone”, “O Padrinho” e “Goodfellas”. O padrão dos filmes favoritos de Mauro Ferreira é fácil de detetar e foi sem surpresas que o diretor do grupo de restauração JFamily decidiu que o novo projeto em Lisboa receberia o nome reminiscente da máfia, The Mob. O espaço abriu no final de outubro, na Rua do Jardim do Regedor.
Situado perto da Praça do Rossio, o novo restaurante ocupou a antiga casa do Regedor. “Quando fechou aproveitamos a oportunidade e decidimos ficar com o espaço para abrir um novo conceito. A localização, numa artéria mais pacata e pedonal, foi ideal para o que queríamos fazer”, explica Matheus Machado Silva, diretor de operações do The Mob.
O espaço tem uma decoração em tons de azul, com uma grande vitrine para os peixes e mariscos frescos que recebem os clientes logo à entrada. Tudo o resto foi pensado pelo arquiteto Rafael Soares, que normalmente já fica encarregue de criar visualmente os espaços do grupo.
Neste novo projeto quiseram manter a imagem do grupo, com pratos tradicionais portugueses e alguns como o Polvo Lagareiro (20,90€), acompanhado de batata assada, azeite, alho, cebola e tomate-cereja, ou o Bacalhau à Minhota (20,90€) servido com ovo cozido, pimentos e batatas onduladas, que já ganharam o estatuto de best sellers.
Os clientes podem ainda encontrar amêijoas à Bulhão Pato, preparadas com coentros, pimento e um molho especial (14,90€) e bacalhau com natas (16,90€). Outro dos protagonistas dos pedidos chama-se Dança do Mar (45,90€). Trata-se de uma mariscada com camarões, lagosta e polvo servidos numa cama de arroz fresco de ervilhas.
Para que o nome não ficasse perdido, decidiram também apostar na cozinha italiana. “Aproveitámos no facto de termos pensado na máfia italiana para o conceito para lançarmo-nos na cozinha italiana. Para este menu trouxemos pizzas e pastas como a Penne all’Arrabbiata (15€) com molho de tomate, bacon e picante, a Tagliatelle alla Bolognese (15,90€) ou a clássica Spaghetti all Carbonara (16,90€)”, diz o responsável. Para quem prefere algo diferente, pode sempre pedir a Spaghetti alle Sarde (15,90€), ou seja, com sardinha, ou a Sarde (15,90€), uma pizza feita com o mesmo peixe e combinada com ovo e cebola.
No que toca a doces, decidiram ficar-se pelos clássicos. No menu encontra mousse de chocolate (3€), baba de camelo (3€), um petit gâteau servido com banana às rodelas e bola de gelado (4€) e crepes recheados com chocolate e morangos (5€).
Já para beber, optaram por dar protagonismo aos vinhos de pequenos produtores, “daqueles que não se encontram nos supermercados”. É o caso do tinto Falatório Bastardo (29€) e dos brancos Vira Cabeças (43€) ou Quinta da Pellada (105€). Quem preferir pode também pedir estas referências a copo e custam entre 5 e 9€.
Do bar chegam ainda cocktails feitos com Aperol Spritz, uma das marcas parceiras do projeto. As bebidas podem ser provadas na esplanada com capacidade para 25 pessoas ou nas salas dos restaurantes com capacidade para 30 lugares.
