Tacos, camarão com manga ou tatakis. O novo restaurante das Azenhas do Mar oferece uma experiência com cambiantes únicos todos os dias: petiscar enquanto aprecia o pôr do sol que cai no horizonte. E os que gostam de prolongar a noite com um cocktail após o jantar, podem até “dar um pé de dança”. O Na Mouche, inaugurado esta quarta-feira, 25 de setembro, pretende “ser um espaço diferente dos que costumamos ver em Portugal”.
Romão França, um ex-veterinário de 41 anos, decidiu trocar a sua profissão pelo mundo empresarial. Após anos dedicados à venda de imóveis, decidiu explorar a sua paixão pela restauração. “Adorava conhecer novos bares e restaurantes e percebia que, comparado com Espanha, o mercado em Portugal estava sub explorado. Por lá, existem muitos locais onde se pode jantar, beber um cocktail e socializar até mais tarde. Aqui, isso não é tão normal”, começa por explicar.
Assim que surgiu a oportunidade, decidiu apostar num restaurante que seguisse a sua visão. “O meu objetivo sempre foi criar um espaço que funcionasse como uma extensão da casa, informal e acolhedor, mas, ao mesmo tempo, requintado. Consegui um local com vista para o mar onde, ao final do dia, se pode parar para um copo, ficar para jantar ou até dar uns passos de dança”, explica.
O elevado custo dos imóveis era um desafio, mas a sua experiência como promotor imobiliário permitiu-lhe encontrar o espaço ideal, com condições favoráveis e com um contrato de longa duração. “Nem pensei duas vezes”, admite. “Desenvolvi o conceito, rodeei-me das pessoas mais competentes em cada área, desde a decoração, passando pela operação, até aos fornecedores e, em apenas cinco meses, o restaurante abriu.”
O menu é focado em propostas para partilhar, com opções que podem tornar-se pratos principais. “Como já há muitos espaços de peixe e marisco na região, decidi seguir uma linha diferente”, sublinha Romão.
Entre as sugestões, destaca o camarão com manga e puré de húmus como favorito, mas a oferta é variada. Os clássicos incluem tacos de salmão e atum braseado (10€), choco frito com maionese de alho confitado (9,50€) e carpaccio de novilho com rúcula e queijo da ilha (12€).
Ameijoas à Bulhão Pato (18,50€), camarões à guilho (16,50€) e o tataki de atum com puré de abacate (12,50€) são apenas alguns dos pratos para partilhar.
Em “doses mais compostas, para uma pessoa”, estão disponíveis opções como o prego do lombo (16€), perna de pato confitada com gnocchis de abóbora e noz (18,50€), ou um risotto de cogumelos e espargos verdes (16€) para quem prefere evitar carne ou peixe.
Para acompanhar as refeições, Romão aprecia um mojito (11€) ou um moscow mule (11€), embora admita que estes sejam apenas os seus cocktails favoritos da carta, onde tentou incluir produtores nacionais. O gin da casa, por exemplo, é o Cacimba, feito em Sintra.
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