“Quem quer mais picanha?” Esta é a frase que os empregados mais dizem no Gordos, o novo restaurante da Costa de Caparica. Do lado dos clientes, a resposta é a mais simples de todas: “Sim, pode trazer mais.” O espaço foi inaugurado no início de outubro — ainda está em soft opening — e serve a carne à discrição, com acompanhamentos incluídos, tanto aos almoços como aos jantares. O preço ajuda a explicar a popularidade do espaço nos últimos dias: 11,90€.
O projeto é dos amigos André Dias, 33 anos, e Rui Martins, 23. André nasceu em Palmela e tirou um curso de Gestão Hoteleira e Cozinha Artística em Lisboa, tento depois feito um estágio no estrela Michelin Feitoria, em Belém. Rui, por outro lado, não tinha qualquer experiência na área — só mesmo a de comer.
“Desde que provei esta picanha assim fininha que fiquei fã. Juntamente com o André, sempre tivemos a ideia de abrir um espaço e em conversa com outros amigos percebemos que este poderia ser um conceito ideal”, explica Rui à NiT. Desde abril que o espaço na Avenida Movimento das Forças Armadas tem estado em obras. Esse tempo foi aproveitado também para fazerem vários testes nas carnes que iriam ser servidas.
“O nosso grande foco é na qualidade e saber que as pessoas saem daqui satisfeitas e com um preço agradável”, conta André. Fizeram várias provas com amigos, algumas delas cegas, e escolheram uma variedade de picanha da Bélgica para servir no Gordos. “Chega sempre em vácuo e tem um equilíbrio perfeito entre a carne e a gordura.”
A picanha à discrição está disponível durante os almoços e os jantares. Os 11,90€ dão direito à quantidade de carne que quiser. São servidos em pratos de ardósia e às vezes em travessas, se o grupo for maior.
O preço inclui ainda os acompanhamentos: batata frita rústica, arroz branco, feijão preto e a salada de batata. Chega também um molho de alho. Como extra, pode pedir a banana frita. Custa 2€. Além da picanha, estão disponíveis dos cortes. O chuletón com 500 gramas (16€) e o T-bone, com 400 gramas (19€). Há sempre um prato vegetariano no menu, que muda todos os dias. Mas, tal como está na folha da ementa, é só “para quem vem ao engano.” Custa 10€.
Durante a semana, aos almoços, há outra sugestão para comer à discrição. O menu custa 9,90€, com acompanhamentos, bebida e café. Os cortes de carne variam todos os dias, como maminha, frango ou entrecôte. E claro que tinha de haver um menu de grupo.
Neste caso, ele fica por 20€ e inclui picanha e bebida à discrição. As entradas também estão incluídas. Quando o grupo tem mais do que vinte pessoas, o restaurante serve apenas e só essa refeição. Por isso, o melhor é confirmar sempre com o espaço para saber se estão abertos com o funcionamento normal — ou em exclusivo para um grupo.
A escolha do nome foi simples. “As pessoas já nos chamavam gordos antes e era assim também que nos tratávamos, por isso ficou”, explica Rui.
O nome é ainda usado em vários trocadilhos no espaço. Por exemplo, no papel das reservas que é colocado em cima das mesas lê-se: “Reservado para os nossos gordinhos.” Já na casa de banho tem “gordos” e “gordas” escrito em cada uma uma das portas.
A parte da sobremesa na carta também vai na mesma linha. Só existe uma e chama-se Gordzilla. A fatia custa 3€ e é um bolo de chocolate com várias camadas de suspiro.
O Gordos é também um espaço amigo do ambiente. Aqui não entra plástico e as palhinhas que usam são de metal. No final até as pode comprar para levar para casa. Custam 4,50€ e chegam com um estojo e um escovilhão de limpeza incluídos.
Sangrias branca, tinta de espumante, vinhos, caipirinhas, morangoskas e mojitos são algumas das bebidas para acompanhar os pratos.
Quem manda nisto tudo?
Nome: André Dias
Idade: 33 anos
Prato favorito: picanha
Nome: Rui Martins
Idade: 23 anos
Prato favorito: picanha
Convença-nos a visitar este espaço: “Quem entra aqui magro, sai daqui gordo. É para comer muito.”
Carregue na galeria para conhecer melhor o novo Gordos.