“Quisemos honrar o encontro do velho mundo com o novo mundo, que é precisamente o que traz a Portugal a sua singularidade e encanto.” A promessa é ambiciosa e o Mona Verde começou a cumpri-la, sem pressas, a 10 agosto. Umas semanas depois, a 1 de setembro, chegou a inauguração oficial. O ponto de encontro entre pratos típicos do nosso País e as propostas da América Latina fica “a dois passos” da Avenida da Liberdade.
” O nosso objetivo era criar um espaço que fosse ao encontro do público português e internacional. Que honrasse Portugal e toda a sua riqueza, mas que a combinasse com a diversidade de algumas das culturas que aqui vivem”, conta a sócia Teresa Barros, à NiT.
O nome escolhido para aquele spot inserido num rooftop reflete tudo aquilo que querem ser: multiculturais e ligados à Terra. “Em espanhol, a expressão ‘Que Mona’ significa ‘que giro’. E o termo ‘Verde’ encapsula a atmosfera do nosso rooftop e bar, com um ênfase particular num ambiente de urban jungle”, descreve a empreendedora com muitos anos de experiência acumulada nas indústrias hoteleira e de restauração.
O restaurante/bar fica na Rua Castilho, mesmo à saída da Avenida da Liberdade, em Lisboa, e inserido no Príncipe Real. “Ambos os bairros são históricos e visualmente impressionantes, conhecidos pelos seus restaurantes de renome e pelo seu ambiente único”, pelo que a decisão de assentarem ali foi bastante óbvia.
A entrada é escondida, quase como se se tratasse de um speakeasy. Ali, o ambiente é tranquilo. Não pense, contudo, que é aborrecido. As noites e tardes no Mona Verde caracterizam-se pela música que inclui uma oferta bastante eclética, desde bandas cubanas a ritmos funk, complementada com participações especiais de DJs nacionais e internacionais.
“Os nossos clientes são convidados a subir ao rooftop ao pôr do sol, onde podem relaxar, socializar e mergulhar numa atmosfera única que mistura natureza, arte e vida — uma verdadeira personificação do espírito Mona”, garante Teresa.
O design foi pensado pela equipa de arquitetos da Archer Humphryes, “que têm anos de experiência na criação de espaços lifestyle para refeições, bebidas e alojamentos”. Contam com vários projetos em Londres como os hotéis Chilten Firehouse, London Standard e Koko Club.
A colaboração com o Mona Verde evoca uma sensação de “secretismo, charme clandestino e intemporalidade, captando a essência da decadência e da era de Belle Époque, transportando os hóspedes para um mundo acima da cidade”, descreve a sócia. Também se inspiraram na idade de ouro de Hollywood, com interiores que se definem numa palavra: glamour. Os folheados brilhantes e estampas decorativas saltam à vista assim que entra no espaço.
O menu celebra a “simplicidade e tudo o que é local” e é influenciado pelas gastronomias de diferentes regiões, desde Portugal e Grécia ao Peru e Argentina. Como entradas tem, por exemplo, jamon ibérico (21€), carapau braseado com pimentos assados (12€), stracciatella com espargos grelhados (16€), cogumelos assados com gema de ovo (15€), entre outras.
Nos pratos principais destacam-se os peixes, que ocupam grande parte da carta. Carpaccio de camarão com caviar (36€), tiradito de atum assado (16€), peixe do dia para dois (28€ cada) e corvina e citrus (19€) são apenas algumas das opções.
Na comida ainda não existem best sellers, mas o mesmo não se pode dizer quanto aos cocktails. Até agora, têm-se destacado o Mona’mour (14€) que mistura vodka Belvedere, cerveja de gengibre, sumo de lima, espuma floral e Taijin picante, e o Dame Otro (14€) que comhina Mezcal, ananás, como e sumo de lima com um toque de Taijin.
Com este projeto, a sócia pretende “criar uma comunidade que junte portugueses e expats, capitalizando assim a riqueza da Lisboa atual”. “Somos movidos por um profundo desejo de crescimento e exploração contínua de oportunidades inexploradas. Com isto em mente, estamos a considerar com entusiasmo os nossos próximos empreendimentos”, conclui. O Mona Verde é apenas o primeiro projeto de muitos que aí vêm.
A seguir, carregue na galeria e fique a conhecer melhor o novo rooftop de Lisboa.