Viviane Leote decidiu mudar-se do Brasil para Portugal há mais de 20 anos, após uma desilusão amorosa. Já tinha estado no nosso País no passado, durante viagens que fazia pela Europa. Acabou por assentar em Cascais, em 2011 e, desde então, que tem dado uma grande parte de si à vila — e a Lisboa também.
Antes de ser influencer — conta com 40 mil seguidores no Instagram — é empresária. O seu mais recente projeto foi inaugurado em soft opening no início de agosto, para “testar as águas”. Cerca de um mês depois, em setembro, “abriu a todo o gás”, para quiser conhecer os pratos da cozinha brasileira que ali se servem.
A sua carreira na indústria da restauração começou assim que chegou a Portugal. “Era o que aqueles que vinham para cá sem grande destino faziam na altura, mas acabei por gostar imenso”, conta à NiT.
Em fevereiro de 2008 abriu o seu próprio espaço, a Confraria do Sushi. Seguiram-se vários outros projetos, como a Vela Latina, Nikkei e Charcutaria. Atualmente está a trabalhar noutra novidade chamada Forest — mas não revela nenhum detalhe (apenas sabemos que vai ser uma pizzaria).
“O Bossa é como um regresso a casa”, afirma a empreendedora de 48 anos. Ali serve aqueles pratos que cresceu a comer. Quando não são típicos do seu país de origem, têm sempre um toque brasileiro, algo que se verifica no bife com molho chimichurri (típico da Argentina) que é acompanhado por farofa (24,90€).
A moqueca de camarão com arroz e farofa é o prato mais cobiçado no restaurante — custa 35€ e serve duas pessoas. Ravioli de abóbora com molho de queijo e tomate-cereja (17,90€), lasanha (17,90€) e hambúrguer com queijo brie, espinafres e cebola confitada (19,80€) são outras das opções.
A refeição, contudo, começa com as entradas. Pode optar entre o pão de queijo (8,90€), dadinhos de tapioca com geleia de pimenta (8,90€), guacamole (8,90€), carpaccio de novilho (17,90€), ovos rotos com azeite trufado (14,90€) e mais. “Escolhi estes pratos porque gosto e tinha saudades de os comer”, brinca.
Os clientes são servidos desde as nove de manhã até à meia-noite. A trilha sonora também não pára, e a escolha só podia ser uma (tal como o nome do espaço dá a entender): Bossa Nova. “É um lugar para as pessoas ficarem durante muito tempo e não para virem apenas de passagem”, realça Viviane.
A intenção é levar os clientes “numa viagem até ao Brasil”, algo que só é possível graças à animação musical que vai passar a ter às quintas-feiras. A empreendedora pretende ter noites de roda de samba e bossa nova ao vivo.
O restaurante fica na Marina de Cascais, virado para Lisboa, numa zona que Viviane chama de “fashion”. Ali estão várias lojas, desde roupa a perfumarias. “O convite foi feito pela própria Marina. O Bossa é o único espaço que dá apoio a essa área”, garante.
Na esplanada, senta cerca de 70 clientes — mas também consegue expandir este número para 120 — e, no interior, 35. Tal como a zona envolvente, a decoração do projeto é “muito cool, cheia de plantas e muito material natural, como a palha”. Os padrões florais e o verde são alguns detalhes que reinam por ali. E, claro que com estes atributos, os animais são bem-vindos.
Carregue na galeria e fique a conhecer melhor o novo Bossa na Marina de Cascais.
