Ambiente intimista, requintado mas discreto e descontraído e com uma fusão entre a gastronomia portuguesa e a japonesa. É assim o Kaigi, o novo restaurante do grupo Euskalduna, do chef Vasco Coelho Santos.
Aberto desde 15 de fevereiro, o espaço está ainda em soft opening para perceber o que funciona melhor na carta e que ajustes será necessário fazer, por isso só abre ao jantar. Depois disso, numa data ainda a definir, irá fixar a carta, possivelmente com mais pratos e outras opções de bebidas, e talvez abrir também ao almoço.
Com 16 lugares ao balcão, mesmo junto ao chef, e quatro numa mesa mais recatada, este restaurante define-se como um izakaya, que é uma espécie de tasca japonesa. Ainda assim, o conceito, que vem a ser pensado há cerca de dois anos, é ao estilo nikkei.
“Somos um restaurante izakaya com um conceito nikkei. O nikkei entra aqui para nos dar liberdade de criação. O nikkei será a cultura japonesa associada a uma outra cultura que, neste caso, introduzimos a portuguesa”, explica o chef Nuno Brás, responsável pelo espaço, acrescentando: “Aqui, iremos ter uma cozinha de fusão entre o Japão e Portugal, onde vamos usar ingredientes de ambos os países e técnicas para conseguirmos chegar a essa fusão”.
A ideia é que quando os clientes se sentam ao balcão possam escolher entre comer algo muito português, algo bem japonês ou então uma mistura das duas gastronomias. “Vamos ter a possibilidade de comer à carta ou fazer um menu omakase, que significa ficar nas mãos do chef. Esse menu é desenhado dia a dia, consoante o produto que recebemos.”
Na carta é possível encontrar pratos como tártaro de salmão, mostarda e ovo (18€); ikizukuri de salmonete (27€); ostra do sado com ponzu (5€) ou sashimi de moriawase (22€). Para os mais gulosos há ainda uma sobremesa com pera, noz, queijo S. Jorge (7€).
O menu de bebidas inclui ainda, além dos vinhos habituais, uma lista de sakes. Há mais de seis referências disponíveis, com preços entre os 25€ e os 66€.
Para o futuro já têm algumas linhas pensadas: “O objetivo será melhorar. O soft opening correu muito bem, estamos com uma carta reduzida, tanto de vinhos como de comida, a ideia será aumentar a carta e ver a aceitação entre a carta e o menu omakase para definirmos um caminho”.
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