Até à pandemia, o Romando Privé era um dos locais mais emblemáticos da zona do Porto. Era ideal para quem queria desfrutar de sushi e de um ambiente festivo antes de sair à noite. No entanto, o espaço encerrou temporariamente para ser remodelado e dar lugar a um novo restaurante de cozinha asiática. O Kokko foi oficialmente inaugurado a 9 de maio.
O grupo Romando foi fundado em 1990 por Rosa e Armando Pena. Ao longo dos anos, trabalharam arduamente na expansão do negócio. Além do restaurante homónimo inauguraram também o Sushi Caffe e um beach club. De 2010 em diante, a atualização dos conceitos mantendo os valores que os tornam únicos tornou-se a principal prioridade do grupo. O Kokko é o exemplo mais recente desta vontade de continuar a apostar na expansão e inovação.
“Encararam a pandemia como uma oportunidade para reformular o projeto e transformá-lo numa marca pronta para a expansão. Optaram por manter a cozinha asiática, mas o menu foi alargado para receber outros pratos”, explica à NiT Luís Barra, de 33 anos, responsável pelo restaurante.
O local passou por mudanças significativas e agora está irreconhecível para os antigos frequentadores do Romando Privé. Inspirados na mitologia asiática, criaram um ambiente intimista e luxuoso, com detalhes que remetem para a cultura asiática. Destaque para a presença de um dragão gigante no centro da sala, em tons de dourado.
A entrada do espaço tem agora uma espécie de botão mágico. O toque aciona as portas, que se movem lentamente. “É como se os clientes estivessem a abrir as portas de um templo. É essa a ideia”, descreve o responsável. A abertura dramática é apenas um dos detalhes que foram cuidadosamente pensados ao longo destes dois anos. “Queríamos criar algo único, onde é possível jantar e, depois, prolongar a noite com um cocktail.”
O cenário é envolvente, mas os pratos são os verdadeiros protagonistas. Para começar, Luís Barra recomenda os ovos rotos de atum (24€) ou a couve chinesa com amendoim (8€). Depois pode optar pelo sushi à carta ou pelo combinado (75€) que inclui 14 peças de sashimi e 10 de sushi. As sugestões especiais incluem robalo Thai em folha de bananeira (26€) ou spaghetti japonês com camarão tigre (32€).
“Criámos uma síntese de influências culinárias de toda a Ásia. Do clássico sushi às técnicas mais tradicionais, como a cozedura em folha de bananeira, passando pelos pratos cozinhados na robata, bem como uma seleção alargada de Dim Sum. Tudo pensado para proporcionar uma experiência memorável”, afirma o responsável.
Para terminar a refeição, Luís Barra aconselha o yuzu crocante (9€), uma sobremesa feita com massa filo e separada entre camadas de creme de yuzu, um limão japonês. Acompanha com um gelado de yuzu também. “É muito cítrica e fresca”, esclarece. Para algo ainda mais mitológico, têm o dragon matcha (10€), “todo o aspeto visual remete à mitologia do dragão e é composta por aromas de matcha e limão”.
A carta de bebidas inclui o tradicional saqué, “o pairing perfeito para o sushi”, vinhos portugueses e cocktails de autor. “O Just Call Me Kokko, que teoricamente acaba por ser uma variante do clássico Moscow Mule, é um deles. Leva tequila, aromas de ananás, espuma de gengibre e topping de framboesa”, detalha.
As mixologias são reproduzidas diariamente pela equipa do Kokko. “Esta carta reflete a autenticidade e a sofisticação da cultura oriental. Utilizando ingredientes frescos e exóticos, cada cocktail é uma obra de arte líquida, que harmoniza perfeitamente com os sabores e aromas dos nossos pratos”, conclui.
O espaço tem capacidade para 100 pessoas e está aberto todos os dias aos jantares. Para já está na temporada do Dragão, mas prometem em breve trazer outras temáticas e ambientes.
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