Para os clientes, ter bebidas ilimitadas é uma das maiores vantagens nas cadeias de fast food. Já para as empresas, o prejuízo pode ser bem maior do que o lucro — e a McDonald’s quer deixar de ter as famosas máquinas de bebidas self-service até 2032 em todos os restaurantes nos Estados Unidos da América. A maior culpada da decisão, contudo, foi a pandemia.
Durante décadas, a cadeia de fast food mais famosa do mundo permitiu que os clientes voltassem a encher os copos com as bebidas escolhidas — de forma ilimitada. No entanto, o comportamento dos consumidores mudou bastante com a pandemia. Se antes, os restaurantes estavam sempre repletos e com todas as mesas ocupadas, oral não se verifica atualmente. Há cada vez mais pessoas a preferir o drive-thru ou a pedir comida para casa, reduzindo assim a necessidade das máquinas.
O futuro da McDonald’s passa por criar restaurantes com salas mais pequenas ou apenas lojas drive-thru super tecnológicas para dar resposta às novas necessidades. Os pedidos feitos através de plataformas de delivery (como a Uber Eats ouGlovo) já representam 40 por cento das vendas, segundo mais recente relatório de contas da multinacional.
“Há vários lugares nos EUA onde estamos significativamente subdesenvolvidos em relação ao local onde a população existe hoje. Isso abre-nos várias oportunidades de desenvolvimento”, explicou o diretor de operações Chris Kempczinski à CNN.
Além de eliminar o serviço de refill de bebidas, o McDonald’s divulgou recentemtente outra grande mudança, chamada CosMc’s. Será um conceito mais pequeno de todo o ADN da cadeia de fast food, que inclui uma área de jantar mais reduzida, mas com uma personalidade única.
A empresa vai divulgar mais detalhes sobre os novos planos em dezembro, mas já adiantou que vai começar a testar este novo tipo de restaurante numa “geografia limitada” no início de 2024.
