O universo cinematográfico dos Suspeitos do Costume continua a crescer. Depois d’O Bom, O Mau e O Vilão, um dos espaços mais conhecidos (e carismáticos) da noite do Cais do Sodré, e do Eat, Pray, Love, spot saudável do mesmo bairro, o grupo apresenta Catch Me, que nasce a partir de “Catch Me If You Can”.
O filme de 2002, protagonizado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, é agora responsável por inspirar o novo ponto de paragem obrigatória da capital. O rooftop, restaurante e bar, localizado no lugar que foi morada do Le Chat por mais de 13 anos, juntou ainda mais atrativos à já conhecida vista de excelência.
“Trata-se de um projeto familiar, conduzido por mim e pelo meu marido. Chegamos ao Le Chat em 2017, com uma pequena participação, mas em 2019 este tornou-se totalmente nosso. Por essa altura, começamos a pensar que o conceito estava a ficar saturado e a precisar de uma reinvenção. Foi quando criamos o grupo Os Suspeitos do Costume, com o qual temos desenvolvido uma série de espaços inovadores que partem de filmes que gostamos. O Catch Me é a nossa aposta maios recente. Oficialmente, abriu a 9 de março”, começa por contar, à NiT, Penha Pereira Coutinho.
“Como em todos os nossos projetos queremos, acima de tudo, fazer as pessoas sentirem-se bem e felizes, quase como se estivessem em casa, sem abdicar da irreverência. No Catch Me, conseguimos isso ao construir um ambiente multifacetado que se transforma ao longo do dia, quase como o personagem do filme, que se adapta a cada situação e vai vivendo diferentes momentos. Depois, é proporcionar experiências únicas e e inesquecíveis”, acrescenta a responsável.
Sendo a película sobre um agente do FBI que tem como missão pôr um vigarista, que não se limita a fugir, até porque gosta da perseguição, atrás das grades, não é de estranhar que todo o conceito apele à ideia de escapismo e ilusão, de modo a gerar momentos inusitados.
“Assim como Frank [o protagonista], quem nos visita é convidado a viver diferentes experiências. Tanto podem vir almoçar em família ou a trabalho, como para um cocktail ao final do dia ou dançar pela noite dentro”, diz Penha.
Para experimentar, há sabores do mundo, até porque querem ser uma referência internacional, ao atrair tanto portugueses quanto estrangeiros. Conte, portanto, encontrar influências latino-americanas, asiáticas e europeias na carta.
Os dadinhos de tapioca, um petisco tradicional brasileiro de tapioca e queijo com geleia de piri-piri (9€), as gyozas vegetarianas, com salada de couve roxa e molho ponzu (8€), o arroz de pato, que leva laranja, chouriço e pimenta rosa (19€), o tártaro de atum, com abacate e molho de ostra (12€), e o corte do chef, em que farofa, legumes grelhados e molho romanesco acompanham um corte selecionado pelo chef (26€), são algumas das recomendações da proprietária.
De sobremesa, não deixe de pedir o Nas Nuvens, “que mistura o chocolate e o morango de forma surpreendente” (6€). Para beberm não faltam cocktails.
A temática da aviação, presente no filme, é também visível no espaço com 278 metros quadrados e 126 lugares sentados, entre esplanada e sala interior. Showcookings, sunsets e DJ sets são alguns dos eventos que pode esperar nos próximos meses, mas haverá sempre acontecimentos inesperados, pelo que o ideal é ir aparecendo e deixar-se surpreender.
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