“Comida tradicional portuguesa, simples e honesta”. É esta a proposta da Cozinha da Prata, restaurante inaugurado por Luís Pinto, de 39 anos, e o pai, José, de 57, em novembro. O espaço fica no Prata Riverside Village, onde também encontra, desde essa altura, outro restaurante: o Rio de Prata, que todas as semanas tem um novo prato de bacalhau para experimentar.
“Tanto eu como o meu pai sempre estivemos ligados à restauração. Desde 2014, por exemplo, que tínhamos Os Pintos, em Alverca. Uma vez, em conversa, notámos que havia uma vontade de iniciar um projeto novo. Decidimos então que, se a oportunidade surgisse, isto é, se encontrássemos um lugar interessante para instalá-lo, avançávamos. Acabou por acontecer no final do ano passado”, explica Luís, com formação na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa.
Venderam então a respetiva parte do antigo negócio para apostar todas as fichas no atual, onde recorrem da vasta experiência adquirida ao longo dos anos, em restaurantes como o Panorama, na Póvoa de Santa Iria, e o Capitólio, em Forte da Casa. A decisão de investir na cozinha tradicional acabou por ser natural, uma vez que sempre trabalharam neste registo.
Quando os clientes aparecem pela primeira vez e lhes perguntam qual o foco, a resposta é sempre a mesam: “Comida tradicional portuguesa, simples e honesta. Não temos truques ou segredos. A nossa cozinha assenta, essencialmente, em pratos grelhados no carvão, mas também temos alguns do forno. Os de peixe estão em maior evidência, até porque está em exposição na montra, para que quem nos visita possa escolher o que quer logo à entrada”, conta Luís Pinto.
Garoupa, dourada, pescada, ovas, pregado, salmão, pargo e tamboril estão entre as propostas mais comuns, mas não são fixas. “Os peixes disponíveis vão variando a cada dia, porque estamos dependentes do que existe nas lotas todos os dias, sobretudo em Sesimbra e Peniche”, indica o profissional.
Além do peixe grelhado, Luís destaca a massa de garoupa com gambas (21€). “É um dos pratos mais vendidos e que trouxemos de outros projetos. Há clientes que nos seguem de outros sítios, pelo que achámos importante que encontrem as opções que os conquistaram”.
Outra proposta especialmente popular é a posta de vitela à moda mirandesa (12,5€). “Dizemos que é à ‘moda’ porque seguimos a receita, mas a carne não é mirandesa. Não conseguimos arranjar um fornecedor que nos enchesse as medidas. Trabalhamos então com uma carne nacional de alcatra, que servimos com batata a murro assada no forno e legumes salteados”.
A carta dos vinhos tem cerca de 50 rótulos, entre brancos, tintos e rosés. “Temos alternativas para quem procura uma coisa mais modesta ou requintada. O vinho da casa, por exemplo, custa 7,5€, mas há propostas até aos 87€”.
Carregue na galeria para ver alguns dos pratos desta Cozinha da Prata, com cerca de 100 metros quadrados e lugar para 38 pessoas.
