Concertos, romarias e festas. Era isto a que estávamos habituados a ver em coretos. Tudo mudou em março de 2019 quando num coreto na Maia surgiu um restaurante de carnes maturadas. Nos últimos meses o projeto teve de se adaptar devido à Covid-19 e passou a servir parte do menu em delivery. Outra das novidades foram o aumento do número de lugares em esplanada, uma vez que as refeições ao ar livre têm sido muito procuradas nesta altura de pandemia.
As mesas e cadeiras estendem-se também aos jardins da Fundação Gramaxo, onde fica o restaurante Coreto. No interior continuam a ser servidos os pratos como sempre, mas passa a ter mais lugares para aproveitar no exterior. Já estava rodeado pelas árvores da Quinta da Boa Vista e assim fica ainda mais perto, sempre com as carnes maturadas do menu.
Apesar destas recentes alterações, a ementa mantém-se. O costeletão, T-Bone e tomahawk são algumas as propostas. Há ainda carnes maturadas de origem galega, basca, mas também portuguesa, como a minhota ou arouquesa.
O coreto foi construído no parque de lazer da Quinta da Boa Vista há quatro anos pelo arquiteto João Campos. O espaço já tinha recebido algumas exposições, mas depois de um concurso público ficou decidido que ali iria funcionar algo na área da restauração, que abriu no início de 2019.
As mesas foram feitas com mármore vermelho de Estremoz, as cadeiras em pele chegaram da Rebordosa, os pratos do Alentejo e as facas são artesanais de Navarra. O coreto é todo envidraçado.