Tantura é o nome da vila em Israel onde Elad Bodenstein e Itamar Eliyahuo, de 44 anos, se conheceram. Ali tinham uma pequena empresa de catering aliada a outras profissões. “Era designer de interiores e o Itamar trabalhava na área de marketing”, conta à NiT. Em 2016, vieram para Portugal em lua de mel e por cá ficaram.
No ano seguinte, em 2017, decidiram abrir um restaurante com comida do Médio Oriente em Lisboa, mais especificamente no Bairro Alto. Ali encontrará diferentes regiões. “Não há pratos tradicionais só de Israel. O que existe é uma mistura com influências de vários países como Roménia, Polónia, Tunísia ou Iraque.”
Agora, que já têm clientes fiéis, decidiram apostar noutro conceito: o brunch. O pequeno-almoço alargado começou a ser servido no início de abril, e trouxe novos pratos daquela região do mundo para Lisboa. “Em Israel é muito tradicional as pessoas juntarem-se ao sábado para comerem brunch, e depois passam para o jantar”, explica Elad à NiT.
O novo menu inclui sugestões que não serviam previamente, sendo que os grandes protagonistas são as diferentes variedades de pão. Por 6€ pode provar o Kubena, que é acompanhado por molho de iogurte e tomate. “É um pão secular do Iémen que é parecido com o brioche e é feito na frigideira”, descreve.
Também pode pedir uma cesta (4,50€) com combinações diferentes: pães de beterraba e tomilho, de iogurte e azeite, especiarias mediterrânicas e nozes são algumas das opções. Para os acompanhar pode pedir os molhos da casa, como o de atum, de guacamole, de ovo, baba ganoush, entre outros. Estes custam 3,50€ cada.
Já para prato principal pode pedir uma salada de fatush (5,50€) ou de queijo halloumi (5,50€). As omeletes com especiarias (8,50€) são outras opções. O bestseller — até ao momento, pelo menos — é um prato do Iémen chamado Malawach. “No fundo, é uma massa folhada que nós próprios fazemos, pomos na frigideira e servimos com húmus, tomate e ovo escalfado em cima”, revela Elad.
A experiência de brunch no Tantura não passa por menus com pratos fixos e preços definidos à partida. Para os fundadores, o que importa é que os clientes tenham uma refeição única: os funcionários levam tabuleiros à mesa com todas as propostas de entradas, pratos principais e sobremesas. Depois, só tem de escolher o que lhe chama mais a atenção. “É como se estivéssemos a servir um almoço na nossa casa. Tudo o queremos é que os convidados apenas se sintam confortáveis”, refere. As bebidas (sumos, sangria, vinho ou cervejas) também são pagas à parte.
Carregue na galeria e conheça alguns dos pratos que vai poder provar no brunch do Tantura.