Há mais de 30 anos que A Lanchonete faz parte da essência de Belém, em Lisboa. O negócio foi criado por José Morais Bento, porém, em 2019, o conceito original de pastelaria mudou, passando a focar mais em lanches e pratos que refletem as origens brasileiras do fundador. Foi também naquela altura que a gerência do espaço passou para as mãos de Pedro Bento, o filho de 33 anos.
“É difícil dizer há quanto trabalho aqui, visto que basicamente nasci cá”, explica o novo proprietário. “Era um café que servia boa comida, bons snacks e boa pastelaria. Tinha uma oferta muito vasta. Mas desde 2019 que começámos a focar mais na gastronomia. Naquela altura ainda não se ouvia falar tanto em produtos como açaí, tapioca ou pão de queijo, algo que felizmente já mudou”.
A verdade é que o novo conceito funcionou. Em 2021, chegaram a Benfica com uma nova loja. E a 20 de abril deste ano estrearam o conceito na linha de Cascais, mais especificamente na Parede. Para Pedro, esta abertura é fundamental na estratégia da cadeia. Apesar da distância, o espaço original tinha vários clientes daquela zona. “Estavam sempre a dizer-nos que devíamos mudar-nos para lá”, recorda.
A Parede é, diz o responsável, uma localização “muito interessante” porque concentra comércio recente e outros estabelecimentos com décadas de história. As expetativas para a inauguração da nova Lanchonete já eram altas, mas acabaram por ser superadas. “A adesão tem sido mesmo muito boa”, afirma, com orgulho, Pedro Bento.
A nova loja ergue-se num edifício que durante cerca de 60 anos foi uma pastelaria. “As pessoas daqui sabiam que tinha fechado e queriam logo saber o que é que iria abrir”. Graças à experiência que já têm, as obras foram bastante rápidas: duraram apenas dois meses e meio. “Há algumas coisas que já são padronizadas. Não queríamos que fosse muito diferente daquilo que já tínhamos no portefólio”.
O conceito é uma continuidade daquilo que já marca presença em Belém e em Benfica. No entanto, existem algumas novidades: o açaí, por exemplo, agora pode ser pedido numa bowl pequena (6€) ou grande (9€). Como já é habitual, o pastel da feira (2.50€) continua a ser um grande sucesso. “Sai muito porque há vários sabores”. Pode optar entre carne, queijo, pizza, frango, calabresa ou palmito. À sexta-feira e sábado, pode sempre pedir a feijoada brasileira (12€).
“Também nos começámos a focar no brunch e estamos a ter uma boa resposta”. Neste caso, existem dois menus diferentes. O primeiro custa 15,50€: pode optar entre pães de queijo ou mini coxinhas, pão na chapa com requeijão ou pastel de feira, tapioca de frango e veggie ou tapioca doce. Também inclui brigadeirinho, uma bebida e café.
O segundo é mais caro: 19€. Também pode optar entre pães de queijo ou mini coxinhas, pão na chapa com requeijão ou pastel de nata, mas depois recebe o extra dos ovo mexido e abacate, as taças grandes de açaí, fatia de bolo ou pudim de leite condensado e a bebida e café.
A ementa da Lanchonete também inclui hambúrgueres (desde 7,70€), cachorro quente (7,70€), tapiocas (desde 8,60€) ou picanha (13,50€).
A loja tem 70 metros quadrados no interior e outros 40 na esplanada. A decoração mantém o ADN da marca: “Muito alicerçada em plantas, na natureza, madeiras e com um toque tropical que remete para o Brasil.”
Carregue na galeria e conheça a nova A Lanchonete da linha de Cascais.