Toalha de papel, pratos com sabores familiares e preços acessíveis. É tudo isto que oferece o Pátio do Rossio, que abriu portas no início de agosto, numa das áreas mais centrais e movimentadas de Lisboa, com o propósito de restaurar o conceito tradicional de restauração portuguesa.
A praça Dom Pedro IV é conhecida pela sua calçada com padrão de ondas, criada em 1848, apesar de alguns dos prédios que circundam a praça se apresentem devolutos. O grupo JFamily encontrou um espaço em estado degradado, fechado há cinco anos e decidiu recuperá-lo sem lhe retirar a essência histórica.
Os proprietários decidiram trazer todos os elementos caraterísticos da praça para dentro do restaurante. Criaram um teto repleto de arcos e esculpido em homenagem ao Arco da Rua Augusta e as cores quentes que escolheram para a decoração foram escolhidas com base nos bronzes das estátuas.
Mais importante: o edifício foi, durante anos, casa da Tasca Pombalina, espírito que agora ressurge no novo espaço. “As pessoas mais velhas têm vindo cá e sentem-se em casa. Gostam da comida típica e do espaço que está acolhedor e com várias referências à Lisboa antiga”, explica Matheus Machado Silva, diretor de operações do Pátio do Rossio.
O restaurante funciona na parte da manhã com brunch e só à tarde é que se transforma numa cervejaria. Sob o comando do famoso chef Ionut Nicolae, mais conhecido como Yanis, o Pátio do Rossio oferece uma seleção de pratos que celebram a culinária portuguesa. O cozinheiro, que já passou pelos restaurantes do Grupo Avillez e Olivier, embarcou neste novo projeto e desenhou uma carta onde o Polvo Lagareiro (20,90€), acompanhado de batata assada, azeite, alho, cebola e tomate-cereja e o Bacalhau à Minhota (20,90€) servido com ovo cozido, pimentos e batatas onduladas têm ganho o estatuto de best sellers.
Os clientes podem ainda encontrar Amêijoas à Bulhão Pato, preparadas com coentros, pimento e um molho especial (14,90€) e bacalhau com natas (16,90€). Da Bairrada trazem o leitão que depois é partido e assado à moda Pátio (21,90€), com um molho especial e secreto e servido com arroz de ervilhas e batata-doce frita, ou inteiro, à moda da Bairrada (285€), ou seja, com molho de pimenta e servido com batata ondulada.
No que toca a doces, decidiram ficar-se pelos clássicos. No menu encontra mousse de chocolate (3€), baba de camelo (3€), um petit gâteau servido com banana às rodelas e bola de gelado (4€) e crepes recheados com chocolate e morangos (5€). Já para beber, optaram por dar protagonismo aos vinhos de pequenos produtores, “daqueles que não se encontram nos supermercados”. É o caso do tinto Falatório Bastardo (29€) e dos brancos Vira Cabeças (43€) ou Quinta da Pelada (105€). Quem preferir pode também pedir estas referências a copo e custam entre 5 e 9€.
Do bar chegam ainda cocktails feitos com Aperol Spritz, uma das marcas parceiras do projeto e que o grupo se orgulha. Podem pedi-los para beber na esplanada com capacidade para 20 pessoas, ou nas salas dos restaurantes, com capacidade para 30 lugares.
Para arrancar o dia a carregar energias, pode optar por provar o brunch. Há Torrada Francesa à Pátio (10,90€), feita com pão tostado com manteiga, embebido em leite e noz moscada e coberta com frutos vermelhos, topping de morango e chantilly e também a Tosta Évora (6,90€) servida em pão saloio com queijo mozzarella, queijo creme, tomate-cereja, manjericão e rúcula. Quem preferir pode ainda pedir um Waffle (9,90€), com bacon salsicha e ovo estrelado.
Carregue na galeria para conhecer o espaço e os pratos do novo Pátio do Rossio.
