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“Pequenas e quentinhas.” As coxinhas da Brasileirinha chegaram ao metro do Colombo

A cadeia portuguesa está a ser um sucesso enorme. Em menos de um ano, já abriu quatro espaços — e também está disponível para delivery.
Boas notícias.

Abriu em agosto e desde então não parou de crescer. A Brasileirinha tem sido um enorme sucesso entre os portugueses — e um vício. Tudo graças às coxinhas “crocantes, gulosas, quentinhas e pequenas”. O projeto nasceu em Vila Nova de Gaia, migrou para Lisboa e depois abriu mais uma casa em Felgueiras. Agora, em julho — e menos de um ano depois —, foi inaugurada a quarta loja do País.

“Abrimos o nosso primeiro quiosque no metro do Colégio Militar, no Centro Comercial Colombo”, revela à NiT Filipa Soares. “Uma vez mais, tem corrido muito bem. É um sítio com bastante fluxo e as pessoas aderem imenso. Há muitas que nem sequer sabem o que são coxinhas. Mas assim que chegam e provam, adoram.” A razão é óbvia: estas são especiais.

O projeto da Brasileirinha começou com uma “Citroen HY de 1960 a apodrecer na garagem” de Paulo Pereira, de 55 anos, e a vontade de Filipa Soares, de 38 anos. “Sempre a tive debaixo de olho. Vi lá a carrinha e comecei a desafiá-lo para criarmos algo juntos”, diz-nos a empreendedora.

De uma food truck passaram para quatro, e aos poucos lá foram conquistando o País. Nem os sócios fundadores esperavam uma receção tão positiva.

“Estávamos à espera que fosse boa, mas não tão rapidamente. Temos uma pessoa só a fazer distribuição de stock e reposições, porque já percebemos que não paramos. Temos crescido a uma taxa de 70 por cento por semana. Já começou, aliás, numa taxa grande. Está bastante além das nossas expetativas.”

Feitas as contas, vendem-se cerca de 10 mil coxinhas por dia num total de três espaços (Belém, Mercado do Bom Sucesso e Colombo). “Dá uma média de 3500 em cada um. Já nos eventos chegamos aos 8 mil. Mas estamos a falar de iniciativas onde estão umas dezenas de milhares de pessoas.”

Apesar de serem principiantes na restauração, Paulo e Filipa são muito experientes no mundo dos negócios. Chegam da área da grande distribuição e da consultoria financeira. Aliás, foi mesmo através dos respetivos percursos profissionais que conheceram esta receita. “Trabalhava no ramo financeiro de um banco brasileiro e foi aí que conheci as coxinhas”, revela.

Ainda assim, as receitas que comia em Portugal não tinham nada a ver com as versões que provou no Brasil. “Cá eram muito grandes, com bastante massa e pouco recheio”. Contrariando essa lógica, em agosto, abriram a primeira food truck em Gaia, no Jardim do Morro. Com uma proposta “fácil de comer, prática para qualquer ocasião e acabada de fazer”, não demorou para que os pedidos de expansão aparecessem.

Desta vez, no Centro Comercial Colombo, os dois amigos estão a tentar criar um novo modelo de negócio.

“Estamos a usar este espaço como free trial para o franchise. Queremos dar oportunidade a pequenos empreendedores que queiram ter o próprio negócio. Mais uma vez, está a ser um êxito. Tem sido ajudado, também, por uma coisa com a qual nem estava a contar: o delivery. As pessoas estão sempre a pedir através da Glovo, da Uber Eats e da GoBuddy.”

A lógica aqui é diferente da habitual. “O objetivo do quiosque é termos, então, um piloto para o franchise noutros quiosques no metro. Este está mais do que testado e comprovado — apesar de termos aberto há dias.” O formato permite-o. Ao estilo grab and go, facilita o transporte e que sejam comidas em andamento.

Filipa Soares justifica: “A Brasileirinha é um projeto que, mais do que de coxinhas e salgadinhos brasileiros, é de lifestyle. Temos aqui toda a envolvente que se cria, quer com a comunidade brasileira, quer com a local”.

O menu é composto pela típica coxinha de frango não pode faltar e outras três opções mais originais. A versão de queijo e alho francês, “daquele que derrete e deixa qualquer boca em água”; de cogumelos, “que ninguém dá nada por ela, mas que acaba por ser incrível”; e de alho francês.

“Se no início me perguntassem qual a favorita, a resposta era óbvia: a de frango. Mas os clientes agora já começaram a fugir um pouco ao mais comum e a experimentar estes novos sabores”.

Em breve, chegarão outras quatro alternativas. “No outono vamos lançar edições limitadas de novos sabores”. Estas foram criadas a pedido de vários clientes — mas, por enquanto, vão manter-se secretas.

Os preços variam consoante o número de cada caixa. Uma box com oito coxinhas custa 6€. A versão com 20 exemplares tem o valor de 12€. “Estamos a desenvolver uma versão das coxinhas para as pessoas fazerem em casa, no forno. Já estamos mesmo em fase final.”

As coxinhas servidas no Colombo também são diferentes. Ao contrário do que acontece nas food truck, estas versões são feitas numa air fryer. Ou seja: “Saem na mesma quentinhas e estaladiças, mas são feitas sem óleo”.

Carregue na galeria para ficar a conhecer melhor o novo quiosque Brasilerinha e as suas coxinhas.

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