A marca de restaurantes Prego Gourmet, com presença em vários centros comerciais da região de Lisboa, vai fechar portas devido a avultadas dívidas a credores, não só a fornecedores, como ao Novo Banco.
O pedido de insolvência foi efetuado pela própria cadeia de restaurantes e já foi aprovado por parte do Juízo de Comércio de Sintra, do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste.
O processo surgiu após as inúmeras restrições de controlo da pandemia, direcionadas ao setor da restauração, o que gerou uma forte quebra na faturação. De acordo com uma fonte do jornal “Eco”, as limitações horárias e o encerramento dos estabelecimentos comerciais, fizeram com que a empresa perdesse entre 500 mil e 800 mil euros, desde o início deste período pandémico.
Além de não ter sido possível avaliar ao certo o montante em dívida, este despacho pode ainda ser alvo de recurso. No entanto, e de acordo com informações divulgadas no Citius, entre os credores encontramos o centro comercial Alegro Alfragide, fornecedores como a Pcarnes, Frustock e Easybatata, e ainda o Novo Banco.
O número de entidades envolvidas pode ser superior, tendo sido fixado um prazo de trinta dias, para que outros credores se cheguem à frente para reivindicar créditos ao administrador Vasco Lopes Azevedo.
Apesar do processo de insolvência estar em stand-by, o Prego Gourmet já fechou todos os seus espaços. Falamos de estabelecimentos que empregavam entre 50 a 60 colaboradores, como é o caso do Alegro Alfragide, do Amoreiras Shopping, do Atrium Saldanha, do Cascais Shopping, do Oeiras Parque, do Colombo, do Alegro Setúbal, do Vasco da Gama, do centro do Campo Pequeno e dos Armazéns do Chiado.