Em 2018, a marca criada no Japão em 1995 e que se replicou em dezenas de espaços, chegou a Lisboa, ao Chiado. O primeiro Afuri da cidade tinha como bandeira o ramen, mas sete anos depois, é altura de mudar.
No mesmo espaço, nasceu no início do mês o Stage 35, igualmente repleto de pratos asiáticos (e ramen, claro), mas agora com maior variedade e menos foco nos caldos fumegantes. “Esta nova marca pertence à mesma organização. Sabemos que o ramen é algo mais sazonal, essencialmente procurado nos meses mais frios, e estava um pouco fechada no seu próprio conceito, sem grande liberdade para introduzirmos novos pratos”, explica o responsável de 48 anos.
Surge então uma nova marca, por enquanto num formato pop-up, precisamente no mesmo local. As referências ao espaço antigo caíram, mas quase tudo se mantém na mesma. Por enquanto.
“Manteremos o espaço até final de outubro, altura em que iremos fechar o espaço”, explica Tiago Pimentel. A sala irá sofrer uma remodelação total para se adaptar ao novo conceito, com aposta “mais forte” no donburi, as taças de arroz com toppings. “Já éramos muito conhecidos pelo ramen e agora queremos ser conhecidos pelo donburi, que é um produto mais fresco, mais adaptável ao verão ou ao inverno”, nota.
Da carta faz agora parte uma secção de entradas quentes com gyozas caseiras (11€) com recheio de porco, cozidas a vapor e uma versão frita e crocante (8€) servida com maionese picante e togarashi; há ainda crispy eggs (6€) dois ovos de ramen panados com molho picante e karaage (11€), uma coxa de frango frito marinada em especiarias.
A diversidade aumenta nos donburis com oito versões. Pode provar a versão Steak Don (14€) com novilho grelhado, a Tonkatsu (12€) com lombo de porco panado, a Sake Don (12€) com sashimi de salmão ou a Tendon (12€) com camarão frito.
Pode ainda aventurar-se pelos baos e as opções frescas de sushi, antes de concluir a refeição com uma fusão europeia e asiática, com janoffee (7€), uma tartelete com praliné de amêndoa, caramelo de miso salgado e creme de banana ou o pão de ló de matcha (7€).
As opções de ramen – a clássica shoyu (13€), uma choritan (13€) com caldo de porco e uma versão com trufa (13€) –, apesar de se manterem em menor número, foram revistas. Tudo “sem reduzir na qualidade”, garantem.
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