A decoração do The Flower Bar não foge ao tema que se adivinha no nome, mas o conceito vai muito além dos enfeites. “As flores estão na base da confeção dos pratos e não só a ornamentá-los — e isso é o que mais surpreende os clientes”, explica Cristina Sequeira, de 36 anos, à NIT.
“Esta coffeeshop surge a partir da marca-mãe online com o mesmo nome, criada durante a pandemia, em junho de 2020, para venda de arranjos florais secos e cerâmicas feitas em Portugal.” Com a Covid-19 ultrapassada, a mentora do projeto sentiu necessidade de abrir uma loja física, onde os clientes pudessem adquirir as peças e os arranjos diretamente. “Também tinha vontade que fosse um espaço criativo, por isso decidi aliar outra das minhas paixões, a restauração.”
O novo local foi pensado para ser multifuncional. “Queria que os clientes pudessem desfrutar de uma refeição leve e saudável, bem como trabalhar remotamente, além de fazerem as suas compras.”
Da ideia à concretização foi um pulo e, a 1 de julho, o The Flower Bar desabrochou em Faro. O conceito reúne duas abordagens sob o mesmo teto. “A living store, com marcas artesanais portuguesas, e a coffeeshop, com refeições leves e saudáveis.”
Todo o menu é baseado em flores – nas confeções e como mote de cada criação -, com opções saudáveis, veganas e de brunch. “Os pratos foram imaginados em parceria com o meu marido, Rui Sequeira, a quem pedi ajuda para elaborar a carta.” O chef de 31 anos detém a direção executiva das cozinhas de mais três restaurantes do casal, também em Faro (Alameda, Monky e Karpa).
Cristina destaca as propostas roses are red (panqueca de beterraba vermelha e rosas, 7,99€), green power and blossom (panqueca verde de flor de laranjeira e espirulina, 7,99€) e a lavanda, mais portuguesa não há (salada com molho de lavanda, azeitonas e frango, 10,99€).
A lista de sugestões não se fica por aqui. Também inclui o your sexy veggie burguer, um hambúrguer de edamame com couve kale e quinoa, pão brioche de batata-doce, ovo estrelado, alface, tomate, maionese kimchi vegan com chips de batata-doce (11,99€) — e tostas, como a chicken mango tango, com pão de fermentação natural, frango, creme de kimchi, amêndoas, tomate, manga e mistura de alfaces (7,99€).
Dado o conceito, as bowls são outra presença obrigatória, da jasmin asian, com arroz integral, tomate, pepino, abacate, manga, tofu, molho de jasmim, sésamo tostado e ovo marinado (10,99€) à your nordic crush, com mistura de alfaces, salmão fumado, beterraba, pepino, croutons, amêndoas, húmus de beterraba, molho de rosas e ovo marinado (13,90€).
Como escolhas de brunch, tem o power up (17,90€) e o rise up (14,90€), mas apenas aos fins de semana. Nas sobremesas, destaca-se lavender breeze, com panna cotta de coco e lavanda, aveia caramelizada e compota de frutos vermelhos (4,50€).
A carta de bebidas, inclui, por exemplo, sumo natural de cenoura e açafrão (3,45€), mai kombucha, com flor de gengibre e hibisco (4,99€) e sangria The Flower Bar, com vinho branco, vodka, açaí, sumo de frutos vermelhos e rosas (19,90€).
Cristina descreve o ambiente como descontraído, familiar e criativo, ideal para quem procura tranquilidade aliada à comida saudável. E um encontro primaveril mesmo que o inverno esteja na rua.
A seguir, carregue na galeria em baixo para conhecer o espaço do The Flower Bar e ver alguns dos pratos disponíveis.
