“Aqui vão comer o melhor hambúrguer que já provaram”, garante Luís Morais, 26 anos, um dos responsáveis pela Vaca Galo. A hamburgueria abriu em Lagos, no Algarve, a 1 de março, e teve de encerrar poucos dias depois devido à pandemia. Ainda assim, o projeto não ficou parado. Juntaram-se à Uber Eats, começaram a fazer delivery e quando voltaram a reabrir o restaurante foram muitos os clientes já fidelizados que quiseram experimentar as especialidades fora de casa.
O menu não é muito grande, mas Luís e o sócio Bernardo Rocha, 28 anos, apostam na qualidade dos produtos e em alguma diferenciação. “A peças de carne chegam inteiras e somos nós aqui que cortamos, picamos, temperamos e moldamos”, explica Luís à NiT.
São adeptos de fazer tudo o que é possível para garantir a perfeição do sabor — ou não tivessem os dois base de cozinha: estudaram juntos na escola de hotelaria do Estoril. Conhecem-se desde o curso, seguiram percursos profissionais diferentes, mas voltaram a encontrar-se no Algarve para abrir este negócio.
“Os molhos somos nós que fazemos e até os xaropes e as polpas que usamos para os cocktails e sumos do dia.” Contudo, não é possível produzir o pão na cozinha da Vaca Galo. Porém, criaram a receita juntamente com uma padaria artesanal, a Pão da Avó Maria. “Fizemos os testes e mostrámos o que queríamos: um brioche mais leve e areado, não tão doce.”
Uma das sugestões mais pedidas tem sido a que inspirou nome do restaurante, Vaca Galo. Junta um hambúrguer de carne de vaca, molho aioli, salada, cebola, queijo cheddar, bacon e ovo estrelado (9,50€). Tem ainda a versão com queijo chèvre ou azul, cebola, bacon e salada (8,50€).
Os hambúrgueres de frango também são preparados na cozinha do restaurante. Não usam peito, como é comum, mas sim coxas que são desossadas para ficar mesmo só com a carne. Depois é picada, temperada e moldada. São ainda panados com cereais de milho para ficarem crocantes.
Nesta opção tem o Crispy Chiken, com molho aioli e salada (6,50€). Há ainda uma receita de salmão com queijo creme e abacate (9,50) e um vegetariano à base de grão, molho de baba ghanoush, cebola e salada (5,90€). As batatas fritas caseiras são pedidas à parte. Cada dose custa 2,50€.
O objetivo da Vaca Galo é passar a funcionar como bar até às duas da manhã, assim que as regras da Covid-19 o permitam. Até lá, servem cocktails com os hambúrgueres, se quiser, ou até ao encerramento. Há happy hour todos os dias, entre as 18 as 19 horas, com bebidas mais baratas.
A decoração do espaço tem alguns elementos criados com o nome do projeto. Luís pediu a uma amiga artista, Doris Gaspartic, para criar quadros e sacos com vacas e galos. Servem de exposição, mas também estão à venda. A próxima criação, essa para ficar no restaurante, numa das paredes logo à entrada, será um animal metade vaca, metade galo.
Luís Morais esteve a trabalhar durante quatro anos na Holanda, antes de ser convidado para a fazer parte de um negócio que estava a começar em Lagos. Já o outro sócio, Bernardo Rocha, ficou pela zona de Lisboa onde passou por projetos liderados por José Avillez e Vítor Sobral. Só vinha para o Algarve de férias e para se encontrar com o amigo, mas foi na região que decidiu juntar-se a Luís e abrir um espaço próprio.
Quem manda nisto tudo?
Nome: Bernardo Rocha
Idade: 28 anos
Nome: Luís Morais
Idade: 26 anos
Hambúrguer favorito: Vaca Galo
Convençam-nos a visitar este espaço: “Aqui vão comer o melhor hambúrguer que já provaram”