LET'S ROCKHanaya. O nome pode não parecer estranho em Lisboa. Se é apreciador de sushi, é provável que tenha passado por este restaurante da Quinta das Conchas, em Lisboa. O espaço tem novos responsáveis e passa a chamar-se Yohei-Hanaya. Pelo menos nesta fase de transição já que o objetivo é ficar apenas como Yohei. As peças de fusão mantêm-se como a especialidade, mas há várias novidades que vai querer provar, muitas com foie gras e trufas, dois dos ingredientes favoritos de um dos novos sócios.
“O objetivo foi melhorar o que já era bom”, explica à NiT Giscard Muller, que faz parte da nova gerência do projeto. Já era frequentador do espaço e agora sendo um dos donos não foram muitas as alterações que optou por fazer. “O estilo de sushi é o mesmo, a base mantém-se.” É no menu que vai encontrar as principais mudanças, já que a decoração é idêntica.
Apenas o serviço de mesa foi mudado. Para o próximo ano quer mudar a esplanada, levar para fora um pouco do ambiente e da decoração mais quente e confortável que se tem no interior. Giscard Muller é um grande apreciador de sushi, mas já trabalhou em projetos mais de comida de autor.
Começou com Ljubomir no 100 Maneiras de Cascais, no G Spot de João Sá e no Avenue de Marlene Vieira. A cozinha asiática chega com as experiências no Sushic em Almada e no Nómada, em Lisboa, onde acabou por ser diretor de F&B. Pelo meio foi se interessando pela área dos vinhos, e foi essa carta que também foi bastante alterada no agora Yohei-Hanaya.
“O sushi é uma comida algo doce, muito por culpa do arroz e de alguns molhos. A soja traz algum salgado. São precisos vinhos que limpem o palato, com uma grande acidez, minerais e com finais de boca prolongados, perfeitos para acompanhar todas as fases da refeição e não apenas alguns momentos.”
Dessa forma trouxe produtores não tão conhecidos de quase todo o País. Na sua grande maioria as referências são de brancos, a melhor escolha para acompanhar com as várias peças de sushi.
A refeição pode começar com os Ebi Crispy Sun (10€), uma base de arroz com amionsese japonesa e camarão crocante; os tacos de atum com maionese japonesa (5€); ou as gyozas de frango e legumes (6,50€).
Os canelones são uns dos mais pedidos. Os rolos são feitos com o peixe. Tem o de atum com carne de caranguejo, maionese japonesa e cebola frita (14€) ou o de salmão com camarão cozido, queijo creme e molho de chili (10€).
Há também ceviche, com peixe branco e leche de tigre (15€) ou os tártaros, como o de atum braseado, ponzu e lascas de trufa (17€), ou o de salmão, também braseado com molho miso e rebento de tobikko (14€).
Nos rolos de assinatura é onde está mais criatividade e onde a fusão aparece ainda mais. Tem, por exemplo o uramaki Hanaya, com tataki de atum, cebola crocante, foie gras (18€), o skin, com pele de salmão grelhada, salmão e teritaki (16€), ou o Green Bei, com folha de soja, camarão panado e molho Hanaya (16€). Na mesma linha vão também os gunkans.
O ideal é ir pedindo as peças, mas existe sempre um combinado para quem preferir. Ainda assim, se estiver com dúvidas, é falar com um dos colaboradores que o podem aconselhar da melhor forma, ou até ficar nas mãos do sushiman e ser surpreendido. Nas sobremesas experimente um dos mochi. Tem o de chá verde e outro com o interior de cheesecake (6€ cada um).
O Yohei-Hanaya faz entregas ao domicílio através da Uber Eats e da Glovo. No próximo ano será criada uma rede própria, o Take Yohei. Estão previstas quatro lojas para o próximo ano, todas focadas no serviço de take-away e delivery com sushi e alguns vinhos.
O primeiro espaço irá ficar no Páteo Bagatela, em Lisboa. As obras arrancam em janeiro e tudo deverá estar concluído em março. O menu será idêntico ao servido no restaurante.
Carregue na galeria para conhecer alguns dos pratos do renovado Yohei-Hanaya.
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