Dificilmente se pode dizer que, quando uma marca é lançada, tudo começa em jeito de brincadeira. Por norma, quando alguém decide dar este passo, fá-lo de forma estruturada, com um plano de negócios feito. No entanto, este não foi o caso da Áris, a marca de candeeiros personalizáveis portugueses. A ideia surgiu de uma simples experiência em casa.
Tudo começou há aproximadamente três anos, quando no processo de mudar de casa, Diana Oliveira, uma das fundadoras da marca, recebeu de presente um daqueles garrafões de vidro que nós, portugueses, tão bem conhecemos. Sem saber exatamente o que lhe fazer, e, porque também não queria que ficasse tal como era, pensou em possíveis transformações. O resultado final — escusado será dizer — foi um candeeiro.
A peça passou a fazer parte da decoração de sua casa e, com o passar do tempo, foi recebendo várias propostas de amigos e conhecidos que lhe pediam que fizesse algo similar. Começou a pensar que talvez fosse boa ideia rentabilizar a experiência. Há um ano, após 10 anos a trabalhar como professora, investigadora e autora de publicações escolares, em conjunto com a irmã Sónia Oliveira, — que trabalhava na área administrativa —, decidiram tornar fundar um negócio.
O nome, esse, nasceu de uma conjunção de fatores. O primeiro, foi uma viagem que ambas fizeram em conjunto à Dinamarca, altura em perceberam que tinham vontade de trabalhar juntas — embora ainda não soubessem exatamente em quê. “Visitámos [nessa viagem] um museu com uma arquitetura muito interessante, com uma cúpula em vidro multicolor que nos permitia caminhar nela e ir vendo a cidade em através de diferentes tonalidades, como se fosse um verdadeiro arco-íris. Algo que nos inspirou. Depois, a filha da minha irmã — e minha afilhada e sobrinha — chama-se Sara, que ao contrário se lê aras. Assim na conjunção de tudo isto: aras, aros e íris, nasceu a Áris.”
Erguer o projeto não foi fácil. Não só porque estávamos em plena pandemia, mas também porque nenhuma das duas tinha qualquer experiência na área. “As diversas vertentes da criação e desenvolvimento do negócio eram completamente desconhecidas para nós. Passado um ano, continuamos a aprender. Tivemos de nos informar, de pesquisar, de procurar formação em diversos ramos para tentar lançar o negócio e fazer com que ele cresça.”
Apesar de atualmente terem outro tipo de candeeiros disponíveis — em latão ou cerâmica— o modelo do garrafão personalizado continua a ser o produto estrela. “O cerne do negócio é o trabalho feito segundo as preferências de cada cliente. De uma forma geral, quase todos os pedidos que nos chegam são para personalização. O que inclui também a possibilidade de escolha dos tecidos. Ou seja, não temos um catálogo de têxteis. Tentamos perceber o tipo de tecido que o cliente quer, liso ou com padrões, quais as tonalidades, e depois apresentamos simulações daquele candeeiro personalizado. Quando nos dá o OK começamos a produzi-lo.”
Por norma, e por se tratarem de peças personalizáveis, definir um preço base nem sempre é fácil. “O valor pode variar muito. Por exemplo, o candeeiro garrafão, pode ser personalizado com diferentes tipos de fio, que podem ser de fibra sintética ou natural. Se não for com adornado com fio, pode ser pintado com um desenho específico. Depois quando passamos ao tecido do abajur, existem diferentes tipos de têxteis que também vão fazer variar o preço”, explica Sónia. Contudo, nos modelos mais básicos, o valor ronda os 68€.
Atualmente, a Aris, funciona através de social commerce. Ou seja, a sua loja está nas redes sociais, mais concretamente no Instagram. Carregue na galeria para ficar a conhecer alguns ver alguns dos modelos da marca.