Muitas personagens dos nossos filmes favoritos apostam em manicures distintivas para passarem mensagens. Ora arrojadas, ora subtis, as unhas são também um reflexo da personalidade. Até pode considerá-las um pormenor, mas é um daqueles detalhes que se tornam marcantes num look.
Um bom exemplo disso é o filme “Ocean 8”, de 2018. Entre diamantes brilhantes da Cartier e vestidos megalómanos da Met Gala, ainda houve tempo para reparar nas unhas de Anne Hathaway — que interpreta a estrela de cinema Daphnke Kluger. A verdade é que há várias razões por trás das longas e detestáveis french tips brancas desta figura caricata.
Para começar, o que muitos não sabem é que a decisão foi da própria atriz. “A Anne achou que este tipo de unhas de aparência barata era o que a [Daphne] consideraria ter muita classe e elegância”, contou Louise McCarthey, responsável pela maquilhagem, à revista “Glamour”.

Quanto ao comprimento exigido, “é uma ótima escolha porque são demasiado compridas. Não consegue fazer nada. São aquelas unhas ridículas em que se tenta pegar em coisas, mas não se consegue. Entrou mesmo na personagem”, diz. Afinal, a mulher representada não deixa de ser uma paródia.
Provado o nosso argumento, vamos aos factos: existem demasiadas opções por onde escolher. Falamos das dezenas de formatos, desenhos e aplicações, mas também das tonalidades que regressam à mesma velocidade que desaparecem. Ou seja, à semelhança da moda, as tendências de beleza são difíceis de acompanhar — mas cíclicas e sazonais. Vá tomando nota das que vão marcar os próximos tempos.
Laranja mecânica
Para muita gente, a chegada do outono significa arrumar as cores vivas do verão. Na verdade, é uma ideia falsa. Uma das tendências para os próximos meses é precisamente o laranja, que pode ser mais seco ou mais vibrante, sem descurar da paleta outonal que pinta os nossos olhos, outfits e até cabelos.
Uma das vantagens, para as mulheres portuguesas, é que a sua vibrância salienta a pele morena como nenhuma outra cor o faz. Se o exemplo não for o seu caso, há alternativas. É o caso do terracota, que funciona com todos os tipos de pele, apesar de não criar aquela pesar de não dar a injeção de energia.

Os clássicos não falham
Caso prefira apostar no seguro, há pigmentos que pode usar sem ter que estar a folhear revistas ou a dar scroll em sites de tendências. Além do intemporal vermelho-vivo, 2023 vai ficar marcado pelos vernizes vermelho-tijolo — sobretudo por se adequar tanto aos looks do dia a dia, como aos de festa.
À lista, acresta-se ainda o bordô e as várias variações do castanho. Tornaram-se populares pela crescente tendência em torno do minimalismo na moda. “É silencioso o suficiente para quem quer adicionar um pouco de cor ao seu look, sem ser assustador”, contou ao site “The Zoe Report”.
Mas é claro que, com na estação onde se comemora o Halloween, o preto não pode ficar de fora da equação. Sobretudo depois de fenómenos como “Wednesday”, na Netflix. Como é aquela matiz que toda a gente tem no armário, funciona sempre, independentemente da idade da pessoa.
Novos amigos
Embora inesperada e pouco consensual, uma das maiores tendências que se têm afirmado são os vernizes verdes. Contudo, não é qualquer variação: os verdes mais escuros, secos (como o cáqui) e profundos também combinam com quase tudo. Rosa, lilás, azul e cinzento são alguns dos melhores complementos a nível da roupa.

No entanto, há uma outra cor (ou mix, se preferir) que vai fazer sucesso. Se juntar o azul e o cinzento, tem um conhecido como azul eclesiástico. Não é demasiado forte, mas é um apontamento de cor que dá um toque de serenidade aos looks para os dias mais frios, sem descurar da paleta da estação.
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