A falha na menstruação regular pode ser o primeiro sinal de que a menopausa está a chegar, mas há muitos outros sintomas que afetam as mulheres nesta fase. Entre insónias, suores noturnos ou alterações de humor, a saúde capilar também fica em risco e exige outras necessidades para novos problemas.
Um cabelo menos denso, menos espesso e menos resistente. Estes são os três sinais mais comuns que surgem com o avançar com a idade, sobretudo após os 50 anos, devido às mudanças hormonais, e que alertam para o facto de o cabelo estar a ficar cada vez mais fino.
“Cuidar do cabelo nesta fase da vida é, sobretudo, entender as suas necessidades únicas, adaptar rotinas, proteger a fibra, procurar orientação especializada e garantir sempre uma avaliação médica adequada” começa por defender a hairstylist Bruna Santana, conhecida por tratar do cabelo de celebridades como Madalena Abecasis ou Sílvia Rizzo, no seu salão em Lisboa.
A perda da densidade é mesmo o terceiro maior motivo para a insatisfação capilar em todo o mundo, segundo um estudo citado pela “Vichy”. Como resultado, muitas sentem que estão a perder a feminilidade a autoestima, numa altura em que já são confrontadas com muitos outros desafios.
À NiT, a hair artist (como também gosta de ser conhecida) partilhou algumas das principais dicas para as mulheres terem em conta, logo durante a perimenopausa (período antes da menopausa). O objetivo é manter ao máximo a aparência do cabelo, evitando que se torne mais fino, seco e quebradiço.
Procure avaliação médica
Bruna explica que, antes de recorrer a alguma intervenção capilar ou a suplementação, o primeiro passo inclui sempre uma consulta com um médico. Ao realizar análises e ao ser vista por um profissional, poderá “perceber a saúde hormonal, vitamínica e geral do corpo, fornecendo a base para decisões informadas” sobre os passos seguintes.
Para procurar essa ajuda, a criativa sublinha que é necessário que cada pessoa entenda as mudanças e aceite que o cabelo muda ao longo da vida. Neste contexto, em específico, “os níveis de estrogénio diminuem, o que influencia a densidade, textura e brilho do cabelo”, acrescenta.
Cortes estratégicos e texturas
Uma boa alternativa, para lidar com a baixa autoestima, é recorrer a estilos que valorizem o volume e suavizem a perda da densidade. Bruna recomenda cortes curtos ou médios, uma vez que “facilitam a manutenção” e “conferem leveza ao visual”, como um short ou long bob, um pixie cut ou um corte em camadas médias ou um shaggy moderno, por exemplo. Além disso, é importante “manter colorações naturais e suaves”, pois irá evitar sobrecarregar o cabelo, já mais fino, com outros estímulos potencialmente agressivos para o estado capilar.
Aposte na hidratação e nutrição
Com o tempo, o cabelo acaba por perder a humidade natural e acaba por ficar seco, áspero e sem brilho. Para recuperar essa hidratação, que ajuda a manter a elasticidade e a dar brilho, Bruna recomenda tratamentos nutritivos semanais, que podem passar por máscaras fortalecedoras ou óleos leves, “para devolver a vitalidade aos fios”. A nível dos nutrientes, pode encontrá-los em produtos ricos em proteínas, vitaminas e queratina, “pois fortalecer a fibra capilar, reduzem a quebra e ajudam a manter o cabelo mais resistente”, afirma. É importante usá-los de forma consistente.

A coloração traz vitalidade
Ainda que deva evitar muitos estímulos, a coloração dos fios não está fora da equação. Pode, na verdade, ser um aliado se apostar em tons luminosos ou suaves que “ajudam a disfarçar a perda de brilho e densidade”. No seu salão, Bruna passou a usar cada vez mais técnicas, como as madeixas, para “refrescar o visual sem danificar o cabelo”. A técnica, que é feita com hair gloss criado de raiz, foi pensada para que a coloração surja com naturalidade sem que seja preciso retocar muitas vezes e danificar os fios.
Evitar ferramentas térmicas
Esta dica aplica-se a várias idades e fases da vida, mas torna-se ainda mais importante durante a menopausa. É uma altura em que ferramentas de calor, como secadores ou modeladores, podem fragilizar ainda mais o cabelo. É sempre importante estar atenta aos primeiros sinais de excesso de calor. Entre os produtos que devem ser utilizados diariamente, está, claro, um bom protetor térmico, caso precise mesmo de recorrer a estas ferramentas. Pode ainda “optar por produtos suaves, sem sulfatos nem parabenos, que protejam o fio e o couro cabeludo”, diz Bruna.
E na estação fria?
Embora estes cuidados devam ser seguidos durante todo o ano, Bruna reconhece que o frio (bem como o recorrer a aquecimento interior) podem reduzir a hidratação do cabelo, motivo pelos quais a rotina deve ser adaptada aos meses mais frios do ano, com a chegada do outono e do inverno. Por um lado, chapéus e cachecóis “devem ser de tecidos suaves, para evitar fricção e quebra do cabelo” e, quando chega a casa, pode contar com máscaras nutritivas e leave-in para ajudar a manter o brilho e a maciez dos fios.
Independentemente da estação, “a sensibilidade e o ressecamento podem ser mais frequentes” e a saúde do couro cabeludo deve ser avaliada de forma mais personalizada, se for possível. Bruna destaca a terapia capilar, também disponível no salão BS, como um dos tratamentos especializados para quem procura resultados efetivos.
Foi em 2020 que Bruna juntou uma equipa alinhada com a mesma filosofia, pronta para receber as mulheres no salão homónimo, na Rua General Firmino Miguel, em São Domingos de Benfica. Com “a confiança de profissionais de excelência”, tornou mais acessível o acesso a um cabelo saudável, “com menor dependência do salão e um cuidado personalizado em casa.”
Leia o artigo da NiT para conhecer a história de Bruna Santana, a hair artist que trata do cabelo das celebridades. As marcações com a profissional podem ser feitas online.
Carregue na galeria para ver alguns dos trabalhos feitos pela hair artist.

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