Beleza

A coloração ousada que “fica bem a toda a gente” para quem sempre quis o cabelo ruivo

Após ter sido tendência nos anos 2000, voltou aos holofotes e "transforma-a noutra pessoa". Realça os olhos e o brilho da pele.
Sophie Turner é um dos nomes que adotou a coloração.

Entre figurinos memoráveis e looks de beleza, o videoclipe do hit “Toxic”, de Britney Spears, tornou-se um marco da cultura popular. Lançado em 2004, quando a estreia de cada produção era um acontecimento, a princesa do pop surgia no vídeo com várias cores de cabelo. Em poucos minutos, deixa o visual de loira inocente por um tom de ruivo que voltou a ser tendência.

Em 2023, todas as mulheres que querem uma mudança de visual impactante podem colocar o vermelho-cereja (ou cherry red) na lista de opções. A tonalidade intensa, poderosa e cheia de personalidade destaca-se por dar um ar mais sultry às mulheres que não têm medo de ousar um pouco na sua aparência.

“Foi uma coloração usada durante muito tempo. Nos anos 2000, toda a gente tinha o cabelo neste tom de vermelho”, começa por contar à NiT o hairstylist Marco Baeta, do salão Slash. “Entretanto, a febre parou e durante anos ninguém usava. Agora, voltou de forma abusiva aos salões de cabeleireiro.”

A recuperação da estética Y2K — referente à transição do milénio — está a trazer de volta muitos destes fenómenos. Se, na altura, era uma das imagens de marca de Rihanna, Christina Aguilera ou Kelly Rowland, nos últimos meses já foi visto em personalidades como Zendaya, Sophie Turner, Dove Cameron ou Dua Lipa.

De acordo com o profissional, o hype é justificado: “É uma cor que, por norma, fica bem a toda a gente”, explica. “A pessoa pinta o cabelo e, com uma coloração simples, parece que se transforma noutra pessoa. Ganha outra feição, os olhos ficam realçados e a pele mais brilhante.”

Além disso, pode ser usado por pessoas de qualquer faixa etária, favorecendo adolescentes ou séniores. Ainda assim, “as miúdas mais novas estão todas a usar”, fruto da viralização da tonalidade nas redes sociais, nomeadamente o TikTok, onde os vídeos já somam mais de 6 mil milhões de visualizações.

Apesar das muitas diferenças com a cor-mãe, é a partir do amor pelo cabelo ruivo que um grande número de mulheres começa a explorar as possibilidades do pigmento. Não só ajuda a destacar os cabelos naturalmente alaranjados, como acaba por ser uma alternativa para quem não quer assumir o cabelo cor de fogo, que não fica bem a toda a gente.

Resulta ainda numa aparência que remete para um estilo grunge, outra das tendências que transitaram do ano passado. Optar por colorir os fios com este matiz não implica ter de adotar a estética dos anos 90 ou início dos anos 2000 na íntegra, apesar de o penteado original também ter inspirações nessa era. Este fenómeno destaca-se por um trabalho que se traduz num aspeto mais jovem e descontraído.

Quanto às idas constantes ao salão, também não devem ser uma preocupação. “Todos os cabelos pintados exigem mais manutenção. E todas as cores que fogem mais do cabelo natural exigem mais atenção, porque não consegues disfarçar as raízes”, recorda.

Neste tipo, porém, os esforços não são diferentes do que pintar um cabelo de castanho ou de outra cor com madeixas mais profundas. O ideal para se manter impecável deve ser um encontro com um hairstylist de três a três semanas ou, no máximo, com espaçamento de um mês.

Em casa, também há vários cuidados a adotar, como a aplicação de produtos com ingredientes antioxidantes. “Pode controlar [o tom] em casa com uma máscara de cor para não ficar baça tão rapidamente ou com pigmentos para reavivar”, recomenda o hairstylist, que destaca o produto Colour Refresh Bright Red, da marca Maria Nila.

Se está a pensar aderir à tendência e precisa de inspiração, carregue na galeria para ver exemplos de formas como esta coloração já foi — e continua a ser — adotada por várias mulheres.

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