Beleza

A cor de cabelo que vai dominar 2023 é ideal para não estar sempre a ir ao salão

Se anda a pensar mudar de visual, a NiT falou com um hairstylist para descobrir quais serão as colorações mais in deste ano.
Prepare o novo look.

As primeiras semanas de 2023 são marcadas pelas corridas frenéticas aos cabeleireiros. Quando se trata do couro cabeludo, tão valorizado pelas mulheres, uma mudança de visual costuma ser das melhores formas de marcar o início de um novo ciclo. Todas as estações, novas cores — umas com nomes rebuscados, outras mais populares — assumem o protagonismo. E este ano também existem colorações às quais vai ser difícil fugir.

“Uma tendência que já está forte, e que vai dominar o mundo da beleza, são os cabelos com uma aparência mais natural”, revela à NiT o hairstylist Márcio Machado, finalista da versão brasileira do reality show “The Cut”. Por isso, mesmo que queira assumir uma nova atitude, as tonalidades mais intensas ou artificiais não vão estar entre os penteados mais requisitados.

De acordo com o profissional, os salões de cabeleireiro vão encher-se de clientes a pedirem um tom designado de “morena iluminada”. O visual parte do efeito sunkiss, que já marcou a estação fria de 2022, e que leva a que os cabelos ganhem uma iluminação mais discreta. Desta vez, porém, vão predominar os reflexos mais quentes.

“São cabelos com um tom sobre outro tom. São iluminados com tons mais neutros como se fossem amadeirados”, descreve. No entanto, há espaço para variações mais douradas, caramelo ou tom de avelã. O importante é não perder a essência morena.

Duas das atrizes que usam a coloração, uma prova de que já está a fazer sucesso, são Lily Collins e Philippine Leroy-Beaulieu, que estrelam na série “Emily in Paris”. Esta “combinação muito chique e intemporal” nota-se principalmente quando estão a encarnar as respetivas personagens, Emily e Sylvie.

O hairstylist, que trabalha no salão Art.Z, em Lisboa, reforça ainda que este conceito funciona em todos os tipos de pele e que não exige muito esforço. “Quanto à manutenção, é preciso retocar no mínimo de seis em seis meses, para quem não quer estar sempre a ir para o salão”.

E se quiser fugir do moreno?

Outra coloração que está cada vez mais popular, designada de “ruivo nude”, mantém a mesma naturalidade da primeira sugestão. Ou seja, não parece que foi preciso pintar os fios capilares. Não é tão alaranjado, assumindo antes subtons mais neutros e terrosos.

“O ruivo é uma cor que traz muita energia para a pele. Como faz parte de uma família de pigmentos, tal como o loiro, pode ser adaptado a vários tons de pele, seja branca ou negra, amarelada ou mais fria”, continua Márcio. “Um bom colorista pode adaptar ao tom de pele da pessoa”.

O lado negativo desta opção é que pede um retoque mais frequente, “de aproximadamente 40 dias”. Como se trata de uma coloração total, e não de um efeito de madeixa, a manutenção torna-se exigente.

Mas nem tudo é mau: “Por outro lado, como não se faz com descolorante, traz benefícios para a saúde do cabelo em relação às madeixas. Um cabelo mais descolorido vai ser mais seco”, conclui.

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