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Unconvention. Mega festival dedicado a tatuagens chega a Lisboa este mês

A entrada é livre e, ao longo dos dias, o público vai poder conhecer artistas nacionais e internacionais, fazer workshops e muito mais.

A tatuagem não-convencional e a experimentação artística vão estar em destaque no Unconvention, um festival que regressa a Lisboa nos fins de semana de 17 a 19 e 24 a 26 de outubro. Decorrerá, mais especificamente, no número 10B da Rua Maria, no coração de Arroios.

Ali vão estar reunidos 40 tatuadores nacionais e internacionais. Ao longo dos dias, o público vai poder circular entre estúdios temporários, descobrir intervenções artísticas, adquirir peças originais, fazer uma tatuagem e, claro, conversar com os artistas presentes.

O programa também inclui workshops. Pelas 13 horas de 18 de outubro poderá aprender a construir a sua própria máquina de tatuagens. Já pelas 16 horas do dia 25 poderá aprender tudo sobre o estilo handpoke, que é cada vez mais popular.

O evento vai contar também com DJ sets ao longo dos dias e exibição de filmes em parceria com o festival MOTELX. Ou seja, vai ser um paraíso para os fãs de terror. As obras escolhidas ainda não foram reveladas pela organização. No entanto, pode ficar atento à página de Instagram do Unconvention para ficar a par das novidades.

“Este encontro de visões dá origem a um festival então único em Portugal, que proporciona um espaço de partilha e troca entre artistas e tatuadores da cena da tatuagem não-convencional — nacionais e internacionais —, oferecendo uma alternativa às convenções de tatuagem tradicionais e dando exposição a tatuadores emergentes”, dizem Charleine Boieiro e Catarina Querido, cofundadoras do festival.

Um dos destaques da programação é o artista visual e tatuador David Schiesser. O alemão trabalha frequentemente o cruzamento entre desenho contemporâneo e abstração minimalista. 

Daisy Watson, tatuadora e artista multidisciplinar, atualmente baseada em Berlim, também faz parte da lista de convidados. O seu trabalho destaca-se pelo uso expressivo da linha, combinando minimalismo e surrealismo com uma abordagem queer. 

No panorama nacional, poderá trabalhar com Diogo Rodrigues, que funde o surrealismo e o expressionismo, explorando temas como a identidade, a memória e a subjetividade. Já Mariana Cáceres, uma das artistas emergentes no País, explora a memória, a identidade e a subjetividade, criando tatuagens que cruzam figuração onírica com elementos simbólicos e narrativas íntimas e sonhadoras, entre outros.

A entrada é livre e o festival vai estar aberto entre as 11 e as 21 horas.

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