A maior empresa de fast fashion do mundo, a Inditex, não tira o pé do acelerador. Só no primeiro trimestre de 2023, a líder mundial da venda de roupa a retalho atingiu um lucro de 1,168 milhões de euros. Este valor representa um aumento em 54 por cento face ao período homólogo do ano passado.
Detentora de marcas como a Zara — a âncora do grupo —, Stradivarius, Bershka, Lefties, Massimo Dutti, Pull&Bear, Oysho e Zara Home, também tem aumentado as vendas de forma ininterrupta. Entre fevereiro e abril deste ano, a soma das marcas correspondeu a 7,600 milhões de euros. Ou seja, mais 13 por cento do que no ano passado.
Apesar do crescimento, 2022 já tinha sido considerado pela Inditex o “melhor ano da sua história”. Ao terminar esse período com lucros na margem dos 4,130 milhões de euros, 27 por cento a mais do que o anterior, o grupo ultrapassou, pela primeira vez, a marca dos quatro mil milhões num ano fiscal.
“As vendas foram positivas em todas as áreas geográficas e em todos os formatos [loja e internet]” disse a multinacional à “Lusa”, citada pelo “Observador”. Nestes primeiros meses, abriram lojas em 17 países, somando agora mais de 5 mil espaços físicos espalhados por cerca de 100 localizações.
Com a chegada dos saldos (que começam em junho), as projeções apontam para que a tendência continue a ser crescente. Apesar da redução de preços, os meses em que as propostas estão com valores mais baixos costumam representar uma das alturas de maior lucro para as marcas que fazem parte da gigante da venda de roupa a retalho. Leia também o artigo da NiT sobre quando arrancam os saldos nas lojas das marcas do Grupo Inditex (e não só).