O logótipo do movimento americano Black Lives Matter, inspirado nos direitos civis da comunidade negra, está a ser contestado pela adidas. A etiqueta alemã pediu ao Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos para rejeitar o pedido de marca registada da fundação. Em causa, estão as três faixas amarelas do design do movimento cívico americano.
De acordo com a gigante do desporto, que apresentou a petição esta segunda-feira, 27 de março, as riscas são uma das imagens características da multinacional desde a década de 50. Por isso, defende que o uso deste design pode confundir o público e dar a entender que os serviços Black Lives Matter Global Network Foundation Inc estão associados à adidas.
Se a solicitação avançar, a entrada impede que a fundação use o logótipo em artigos que a marca oferece, como vestuário e acessórios, mas também em plataformas digitais, cartazes, entre outros propósitos.
Até ao momento, ainda não há declarações oficiais da adidas ou dos representantes do grupo Black Lives Matter sobre o assunto.
Esta entidade surgiu há uma década, em 2013, para protestar contra a violência e os abusos por parte da polícia contra a comunidade negra. No entanto, ganhou mais atenção em 2020, após a morte de George Floyd. O norte-americano foi assassinado em Minneapolis, nos EUA, e gerou uma série de protestos.
