A adidas voltou atrás na sua decisão. A multinacional tinha pedido ao departamento de marcas dos Estados Unidos para rejeitar o registo do logótipo da fundação Black Lives Matter. Porém, esta quarta-feira, 29 de março, retirou o requerimento que colocava em causa as três faixas amarelas do design do movimento cívico americano.
A empresa “retirará a sua oposição ao pedido de marca registada da Black Lives Matter Global Network Foundation assim que possível”, anunciou um porta-voz da adidas, aqui citado pelo jornal “Público”. O representante explica que a reviravolta aconteceu por receio de que a ação fosse interpretada como oposição à luta contra o racismo.
No pedido feito esta segunda-feira, 27 de março, a marca afirmou que as riscas são uma das imagens características da multinacional desde a década de 50. Defendeu ainda que o uso deste design pode confundir o público e dar a entender que os serviços da fundação estão associados à adidas.
O movimento Black Lives Matter surgiu há uma década, em 2013, para protestar contra a violência e os abusos por parte da polícia contra a população negra nos Estados Unidos. No entanto, ganhou mais atenção em 2020, após a morte de George Floyd. O norte-americano foi assassinado em Minneapolis, nos EUA, e gerou uma série de protestos.
