A partir de 28 de abril, a Amazon vai passar a cobrar mais uma taxa aos vendedores. É de 5 por cento e relativa ao aumento dos custos de combustível, mas também devido à inflação. A gigante do retalho online revelou que este valor será cobrado aos vencedores e não diretamente aos consumidores. Ainda assim, estes últimos poderão também vir a ser afetados pela medida.
Segundo a “CNN”, a Amazon revelou que nos últimos anos tem absorvido vários custos e que só aumentou esta taxa devido ao acréscimo das despesas permanentes. Com a aplicação deste sobrecusto a empresa passa a estar alinhada com as principais concorrentes na área da logística e distribuição, já que a UPS e a FedEx também passaram a aplicar uma taxa que reflete as oscilações nos preços dos combustíveis.
“Este ano esperávamos um regresso à normalidade, à medida que as restrições da Covid-19 diminuíam, mas o preço do petróleo e a inflação apresentaram novos desafios”, disse a empresa num comunicado enviado aos parceiros de vendas.
Grande parte do mercado da Amazon é feito por vendedores independentes que disponibilizam milhões de produtos. Mais de metade dos artigos da empresa chegam através deste tipo de colaborações. Só em 2021, pagaram à marca quase 95 milhões de euros em taxas.