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Brihnz: a nova marca de Inês Morais com um streetwear “mais trabalhado”

Inspirada na estética Y2K, a coleção tem peças para homens e mulheres. Destacam-se os cortes ousados e tecidos escolhidos a dedo.

Embora admita que é incapaz de se comprometer com um só estilo, Inês Morais não esconde que é no streetwear que se sente mais confortável. “Quando visto uma peça mais larga ou mais urbana, sinto que sou verdadeiramente eu”, conta à NiT. “Vou às lojas e acabo sempre por comprar umas calças ou uma T-shirt na secção masculina.”

Porém, sentia que ainda faltava, no nosso País, algum negócio que se dedicasse a uma versão “mais pensada e mais trabalhada” desta estética. Esta lacuna levou-a a avançar com a criação da Brihnz, uma nova marca inspirada na moda Y2K, lançada oficialmente a 29 de junho.

Natural de Viseu, a jovem de 25 anos — que ficou conhecida por ter participado e vencido dois reality shows da TVI — encontrou na moda aquilo que a fazia “genuinamente feliz”. Ainda se formou em Relações Internacionais, mas percebeu, após as primeiras experiências, que estava infeliz.

Este sonho começou a ser pensado em outubro do ano passado, após a primeira experiência em televisão. “Quando surgiu o segundo convite, fiquei dois meses parada e com o projeto em stand-by. Mas sabia que me ia permitir falar desta marca”, explica Inês, que soube logo que queria apresentar um vestido preto rendado no programa.

Desde então, alargou o catálogo a propostas masculinas e femininas. Destacam-se os tank tops justos e básicos, jeans com cortes baggy e coordenados em ganga ou em renda, que podem ser usados em conjunto ou separados. Porém, os clientes também encontram vestidos mais fluidos e delicados, em materiais como o linho.

Inês com um dos conjuntos.

Inês desenha as peças em colaboração com uma amiga, Sabrina Ferreira, que se licenciou em design de moda. “Vamos pensando em conjunto nas peças, discutimos os detalhes e ela concretiza a Viseu”, diz a fundadora, acrescentando que é da junção entre os dois nomes que surgiu o Brihnz. “Gosto muito de trabalhar em equipa.”

Já a confeção, que foi “um dos principais entraves” ao lançamento, é 100 por cento nacional, dos tecidos aos acabamentos. “Somos dos melhores a fazer roupa e não fazia sentido avançar com isto com materiais importados”, adianta. “É mais pensado porque demora mais tempo. Temos que encontrar a matéria-prima e os produtores certos, mas tem resultado.”

Após algum esforço, encontrou a fábrica que procurava em Barcelos, com “uma equipa muito jovem” e que a faz sentir-se bem-recebida. “Sei que é um risco apostar em pessoas mais jovens, mas é mais provável que alguém que está a começar cresça mais do que negócios que estão estagnados há anos.”

Apesar dos vários obstáculos, como o facto de viver numa cidade mais pequena, Inês está confiante de que o conceito da Brihnz ainda pode ir mais longe. “O que pretendo fazer é investir ao máximo na comunicação para, a seu tempo, internacionalizar a marca”, destaca. “Mas, primeiro, gostava que os portugueses nos conhecessem bem.”

A primeira coleção está disponível no site da Brihnz. Os preços variam entre os 40€ e os 230€.

Carregue na galeria para conhecer algumas das propostas.

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