Lojas e marcas

Bruxelas acusa chinesa Temu de práticas viciantes e venda de produtos ilegais

A Comissão éabriu um processo contra a gigante chinesa que coleciona queixas pelas suas estratégias consideradas abusivas.
A Temu é acusada de viciar os utilizadores

Após ter sido acusada pela DECO, em maio deste ano, de desrespeitar os direitos dos consumidores ao violar o Regulamento dos Serviços Digitais da União Europeia (EU), é a vez da própria Comissão Europeia instaurar um processo contra a Temu por quebrar esta mesma lei através da comercialização de produtos ilegais, que não podem ser comercializados na Europa. Mas não é tudo.  

O executivo comunitário anunciou esta quinta-feira, 31 de outubro, que vai iniciar um processo pelo caráter viciante da gigante do e-commerce, já que suspeita que o modelo usado pela Temu esteja a viciar os seus utilizadores. Em causa estão programas, como jogos, que oferecem recompensas e que podem ter “consequências negativas na saúde física e mental das pessoas”. 

A plataforma de compras online de origem chinesa Temu teve uma ascensão meteórica, ultrapassando a principal rival, a Shein, mas também concorrentes como a Wish ou o Aliexpress. O foco inicial era o vestuário feminino, mas a sua elevada capacidade de produção permitiu o alargamento da oferta a outro tipo de produtos, como itens para a casa ou para o dia a dia. A estratégia foi também uma forma da Temu se diferenciar da sua competição direta.

Lançada nos Estados Unidos em 2022, rapidamente se expandiu ao Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Europa. Atualmente, é a aplicação mais popular em Portugal: ocupa a primeira posição na categoria “Compras” da Apple Store e na Play Store, com uma classificação de 4,8 estrelas. 

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