A maior empresa de fast fashion do mundo, a Inditex, mantém o pré no acelerador. No primeiro semestre 2023, a líder mundial da venda de roupa a retalho atingiu um lucro de 2,5 mil milhões de euros líquidos. Este valor representa um aumento de 40 por cento face ao período homólogo do ano passado, ou seja, quase o dobro das receitas obtidas nos primeiros seis meses de 2022.
Detentora de marcas como a Zara — a âncora do grupo —, Stradivarius, Bershka, Lefties, Massimo Dutti, Pull&Bear, Oysho e Zara Home, também tem aumentado as vendas de forma ininterrupta. Entre fevereiro e abril deste ano, somaram 16,85 mil milhões de euros em vendas. Ou seja, mais 13,5 por cento do que no ano passado.
No caso da etiqueta fundada por Amancio Ortega, as receitas atingiram 12,36 mil milhões de euros (um aumento de 13,1 por cento), mas foi a Oysho que representou a maior escalada. As vendas subiram 18,3 por cento e chegaram aos 346 milhões de euros, seguindo-se a Stradivarius, com um crescimento de 17,7 por cento para os 10,75 milhões de euros.
Apesar do crescimento registado no último semestre, 2022 já tinha sido considerado pela Inditex o “melhor ano da sua história”. Faturou 4,130 milhões de euros, 27 por cento mais do que em 2021 — ultrapassando, pela primeira vez, a marca dos quatro mil milhões num ano fiscal.
“As vendas foram positivas em todas as áreas geográficas e em todos os formatos [loja e internet]”, confirmou a multinacional à agência Lusa, aqui citada pelo “Observador”. Nestes primeiros seis meses de 2023, abriram lojas em 17 países, somando agora mais de 5 mil espaços físicos espalhados por uma centena de localizações.