A marca britânica Fred Perry apresentou uma queixa formal junto do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a 4 de fevereiro, contestando o registo da marca Curva Pinto da Costa, criada por um grupo de apoio ao Futebol Clube do Porto.
O pedido de registo da nova marca foi feito pela primeira vez em novembro do ano passado, por Sandra Madureira, parceira do antigo líder dos Super Dragões, Fernando Madureira. Contudo, foi apenas na semana passada que surgiu a contestação por parte da Fred Perry.
A empresa, com sede em Londres, argumenta que existem semelhanças visuais entre os logótipos das duas marcas, destacando, por exemplo, o uso do símbolo de César, uma vez que a Fred Perry é também reconhecida pela coroa de louros. Os pormenores da queixa não foram divulgados. Apesar da contenda legal, a Curva Pinto da Costa já iniciou a venda de chapéus e sweatshirts, entre outros produtos de merchandising, através das redes sociais.
Os detalhes da queixa não são públicos. Apesar da disputa legal, a Curva Pinto da Costa já começou a comercializar chapéus e sweatshirts, entre outros artigos de merchandising que estão a ser vendidos através das redes sociais.
É importante notar que a reclamação da Fred Perry não significa que a marca de Madureira seja automaticamente rejeitada pelo INPI. Os responsáveis pela Curva Pinto da Costa ainda têm a oportunidade de apresentar uma defesa e contestar a oposição dos britânicos.
Fernando e Sandra Madureira vão ser julgados a 17 de março, no Tribunal São João Novo, no Porto, enquanto arguidos da Operação Pretoriano, por “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto. O casal queria que fosse aprovada uma ma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, liderada por Pinto da Costa. Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes acusados foram sendo libertados em diferentes fases.
