Lojas e marcas

Imago abriu uma pop up em Lisboa com peças “jovens e aventureiras”

A marca nacional é conhecida por evitar desenhos básicos ou cores lisas. O espaço está a funcionar até janeiro.
Foi criada por dois amigos.

Um design irreverente, cores chamativas e padrões diferenciados. Os amigos Frederico Telo e Manuel Ken Gamito, de 25 e 30 anos, respetivamente, nunca tiveram dúvidas sobre as peças que queriam oferecer aos portugueses. Talvez por isso a Imago, nascida há seis anos, tenha conquistado um público tão fiel em vários pontos do País.

Com dois pontos de venda físicos em Portugal — na Rua Poiais de São Bento, e na LX Factory, em Lisboa — a marca nacional volta a apostar na expansão. No início de novembro, abriu uma loja temporária no centro comercial Amoreiras, que vai permanecer em funcionamento até janeiro.

O objetivo é estarem mais próximos dos clientes, explicaram os fundadores, que anunciaram a novidade através da página Instagram. Assim, seguem a aposta de outras marcas que têm investido em lojas temporárias nos últimos meses do ano, como a Chulé, a Favorite People ou a Cata Vassalo.

Por lá, vai encontrar alguns dos bestsellers da Imago, que ficou conhecida pelas T-shirts, sweatshirts ou camisas que evitam os desenhos básicos e as cores lisas. Porém, também há espaço para alguns dos acessórios que foram introduzindo nas coleções, como os bonés que decoram o expositor de madeira no quiosque.

Frederico Telo descreve a insígnia como “jovem e muito aventureira”, marcada pelo gosto por viagens que imprimem através de carimbos de passaportes e frases sobre explorar o mundo.

Além das camisas, encontra bonés.

A história da marca

Frederico, na altura com 16 anos, começou a pensar na marca durante uma viagem a Barcelona. Na cidade espanhola, sentiu-se atraído pelo conceito de T-shirts com imagens estampadas, que sentiu que faltavam em Portugal. Três anos mais tarde, em 2017, nascia oficialmente a Imago.

“Tinha 19 anos e comecei a marca como uma coisa pequenina. Depois percebi que estava a ter sucesso e escalei o negócio”, explica. Depois do primeiro produto, vieram os bonés e a sweatshirt. Acrescentou-se ainda as carteiras e as camisas e, mais tarde, os bucket hats.

Começou a fazer o site e a vender em várias boutiques em Lisboa e no Porto. Em 2019, Manuel juntou-se como sócio e continuaram a explorar a premissa da sustentabilidade. Utilizavam materiais orgânicos e reciclados, alinhados a uma oferta cool. Por isso, o público alvo, tornou-se fácil de identificar.

Antes de abrirem o primeiro ponto de venda físico, já vendiam em 10 lojas multimarca em Portugal, duas nos Estados Unidos e duas em Espanha. Por isso, sentiram que estava na altura de gravar a identidade do negócio num espaço próprio.

Em julho de 2022, instalaram-se no Triângulo Dourado, como é conhecida a zona. “Queríamos estar numa zona em que sabíamos que íamos ter turistas que chegam a Lisboa de mochila às costas”, contou na altura Frederico, em conversa com a NiT.

Na decoração, destaca-se um globo de cortiça. Quando se trata de um cliente novo, procuram saber se é oriundo de um país em que ainda não venderam nenhuma peça. Sendo esse o caso, convidam a pessoa a colocar um pionés no território em questão. “Já temos o globo bastante preenchido, que é um bom sinal”, revela Francisco.

Neste momento já contam com mais de 19 mil seguidores nas redes sociais, incluindo uma grande percentagem de jovens.

Carregue na galeria para ver mais fotos do espaço que abriram em São Bento.

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