Lojas e marcas

Já pode comprar roupa em segunda mão num supermercado do Intermaché

As peças da marca Elise estão já estão venda em Barcelos. Nos próximos meses, vão chegar a outros pontos do País.
A Elise foi criada em 2021.

A venda de peças usadas é um mercado em franco crescimento em todo o mundo, incluindo em Portugal. As grandes superfícies sabem-no e, por isso, têm vindo a apostar no setor. Em julho de 2021, a cadeia de hipermercados Auchan fez uma parceria com a plataforma MyCloma e começou a vender vestuário usado. Seguiu-se um projeto piloto semelhante do Continente, em outubro, e agora foi a vez do Intermaché.O grupo incluiu uma secção dedicada à roupa em segunda mão num supermercado em Barcelos.

Todas as peças disponíveis são da marca portuguesa Elise, criada em 2021. A influencer Juliana Ribeiro, de 35 anos, decidiu entrar em contacto com a superfície e a resposta foi positiva: “Lembrei-me que a cadeia não tinha qualquer produto têxtil. Como era um produto diferente, e devido às políticas ambientais do projeto, acharam que fazia todo o sentido”, conta à NiT.

Sobre o local para arrancar com o projeto piloto, Juliana escolheu “uma das zonas do País com mais produção de têxtil” e, por isso, uma cidade referência da indústria da moda nacional. O objetivo, porém, é chegar a mais espaços de norte a sul.

Nos próximos meses, as propostas da etiqueta também, vão chegar ao Intermaché de Abrantes, visto que é o maior do País. Ainda não definiram, porém, uma data exata. “O supermercado de Barcelos também está ligado aos de Braga e Ponte de Lima, para onde vamos avançar. Depois, vamos para o centro e sul, mas depende do espaço que tenham.”

A exposição das peças em Barcelos.

Além da roupa em segunda mão selecionada pela criadora — e que está disponível no supermercado —, a marca tem outro segmento. No seu catálogo, inclui propostas de modelos vintage “porque há um público específico que procura essas peças.”

Antes de criar a Elise, Juliana começou por vender artigos do seu armário nas redes sociais — onde tem quase 50 mil seguidores. Como existia muita procura, a ideia foi evoluindo até ter decidido lançar a Elise: “Criei a plataforma online, porque já recebia pedidos de Itália, Bélgica, França e outros países habituados a este segmento.”

Mais tarde, decidiu expandir a oferta. “Passámos a comprar roupa das pessoas que nos contactavam”. A curadoria era feita por uma equipa contratada pela influencer, que também é responsável pelo upcycling quando uma peça não está 100 por cento nova.

“O nosso objetivo é pegar nas peças que as pessoas não usam e estão a ocupar espaço. Damos uma nova vida [às peças] e promovemos a economia circular”, acrescenta.

Carregue na galeria para ver alguns vestidos que pode encontrar à venda no site da Elise a partir dos 7 euros.

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