Até os mais desatentos ao universo da decoração já ouviram falar na Linha da Vizinha. É através das formas, cores e texturas que se conhecem os cantos às várias casas da marca, que reúnem móveis de renome internacional e até algumas peças de design exclusivas no nosso País.
É o caso das famosas cadeiras Lafonda, da suíça Vitra, de uma edição limitada a 500 unidades, das quais duas estão expostas na loja das Amoreiras. Ttrat-se ad casa-mãe do negócio que virou um império, a funcionar no centro de Lisboa desde 2002.
Pedro Carvalho e Ana Bonet, os sócios-gerentes, já trabalhavam com material de escritório. “Queríamos muito abrir uma loja para expandir a oferta, porque sentíamos falta de alguns complementos”, contam à NiT. “Os clientes também sentiam falta de ter algumas marcas em Portugal.”
Após a estreia, seguiram-se outros pontos de venda. O portefólio conta com um espaço em Santos, a funcionar desde 2021 — e dedicado a objetos de menor dimensão —, um outlet em Caminha em abril do ano passado e, mais recentemente, no final de 2024, abriram a primeira loja nas Caldas da Rainha.
O conceito permanece inalterado desde o início. A dupla que trazer “uma seleção de marcas e de conceitos do melhor que se faz não só cá dentro, mas também lá fora”, explica Ana. A dupla tem como missão apresentar “uma seleção de marcas e conceitos do melhor que se faz, tanto nacional como internacionalmente”, explica Ana. O nome do negócio é fruto de uma brincadeira com um provérbio popular, adaptado para o universo da decoração.
O foco dos vários espaços é o mobiliário e a iluminação. Os fundadores importam mais de 100 referências de insígnias internacionais, incluindo Vitra, Hisle, MDF Itália, Moroso, B&B Itália, Cappellini e Fritz Hansen, entre outras amostras de design contemporâneo.

Na loja das Amoreiras, além das cadeiras, destacam-se também novidades como o sofá Anagram, da Vitra, lançado no final de 2024. À medida que se avança pelo espaço, as peças de maior dimensão são substituídas por designs mais pequenos, mas que continuam a valorizar a funcionalidade e a originalidade. A curadoria abrange ainda candeeiros e peças de cerâmica, entre outros.
A par da venda destes artigos, a Linha da Vizinha faz projetos de decoração de interiores, seja para clientes individuais ou para hotéis, restaurantes e escritórios. Ana destaca trabalhos como a sede da EDP, o novo Banco ou o Ritz Four Seasons entre alguns dos desafios mais ambiciosos.
Em Campolide, os clientes encontram também exposições de outros artistas, cerca de uma a duas por mês. A partir de janeiro, está em exibição uma mostra dedicada a Charles e Ray Eames, que permanecerá durante um mês e meio, antes de ser substituída por uma exposição de Fritz Hansen.
Após a recente abertura nas Caldas da Rainha, Pedro e Ana já estão a preparar novas etapas. “Dentro de dois anos, vamos abrir um showroom que terá uma residência para artistas, que poderão conviver com as peças que temos na nossa loja e apresentar os respetivos projetos, desde conceitos de arquitetura a novas coleções”, conclui Pedro.
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