Não restam dúvidas de que a Shein, gigante chinesa de ultra fast fashion, é um fenómeno global capaz de despertar o nosso lado mais consumista. Desde que a marca — que operava exclusivamente online — começou a abrir as suas primeiras lojas físicas, tudo indicava que o caos ia fazer parte da expansão. Foi o que se verificou este sábado, 12 de novembro, com a inauguração de um espaço em São Paulo, no Brasil.
Uma parte do cenário correspondia a todas as expetativas. As filas enormes que se começaram a formar horas antes do horário da abertura, no centro comercial Vila Olímpica, não foi uma surpresa. A multidão juntou-se em torno do edifício à espera para poder, pela primeira vez, tocar e experimentar as peças a preços muito reduzidos da plataforma chinesa.
O barraco em frente a loja da Shein que abriu aqui em São Paulo 🗣️🗣️🗣️ pic.twitter.com/NGAL3wyR9b
— PEDRAO (@Itspedrito) November 12, 2022
No entanto, o ambiente na fila escalou ao ponto de se começar a assistir a agressões durante o período de espera. De acordo com várias imagens espalhadas pelas redes sociais, clientes ansiosos pela abertura das portas envolveram-se fisicamente.
Mesmo dentro do espaço, de acordo com o jornal “Folha de São Paulo”, registaram-se momentos mais violentos, com os clientes a disputarem as peças de roupa que estavam expostas no espaço.
A solução para resolver o problema, e que se vai manter nos próximos dias, passa por limitar a quantidade de peças de roupa que cada consumidor pode experimentar e a necessidade de uma senha para entrar na loja. Na inauguração, foram atribuídas 500 senhas, sendo que todas as pessoas que não conseguiram uma ficaram sem acesso à loja.
Polémicas à parte, a marca soma milhões de clientes satisfeitos com a vasta oferta que apresenta — que inclui peças para todos os gostos e corpos. Se é fá de vestidos, carregue na galeria para descobrir alguns dos modelos que estão disponíveis no site da Shein.