Lojas e marcas

Machico: a nova marca de camisas havaianas para criar looks matchy matchy

Os modelos são inspirados em ilhas dos quatro cantos do mundo. Em setembro, a etiqueta marca presença em concept stores físicas.
O negócio foi desenvolvido por um casal do Porto.

O Havai vai muito além dos pratos típicos e das paisagens paradisíacas. Basta olhar para as camisas floridas de Leonardo DiCaprio, no filme “Romeu e Julieta”, ou para o guarda-roupa colorido de Johnny Depp, em “Delírio em Las Vegas”, e percebemos logo o impacto da ilha no mundo da moda. As camisas havaianas são um marco no armário de verão, tanto feminino como masculino.

Inspirados pelas flores de hibisco, palmeiras e pássaros tropicais que costumamos ver, Vítor Sousa, de 46 anos, e Daniela Borges, de 44, lançaram a Machico. O casal portuense partilhou o negócio a 3 de abril e, em setembro, prepara-se para expandir a etiqueta de camisas cheias de cor para pontos de venda físicos.

“Desde 2012, estávamos com um projeto na área alimentar de produtos biológicos. Com a pandemia, fomos obrigados a paralisar como várias pessoas”, conta Daniela Borges à NiT, que trabalhava em gestão de marketing. O companheiro formou-se na área do desporto, tendo um interesse particular no mundo aquático.

O projeto resulta da união do “gosto de qualquer surfista por camisas havaianas” e a paixão da cofundadora pelo desenho. Aproveitaram para sair da área alimentar, para experimentarem algo novo que pudesse retirar inspiração daquilo que mais gostam de fazer, ou seja, viajar.

“Pensámos que a parte do vestuário seria um projeto onde conseguíamos implementar estes dois gostos de forma natural”, explica. Foi através de camisas sem género, no estilo havaiano, que encontraram o posicionamento ideal. Com padrões desenhados à mão, em lápis de pastel, criam modelos clássicos, mas com estampados divertidos.

Pode combinar com um companheiro, irmão ou amigo.

No nome da marca, que faz referência a uma praia na ilha da Madeira, continuam a homenagear as maravilhas insulares que se encontram por todo o mundo. Era importante colocarem uma ilha portuguesa em destaque e, apesar de não ser uma das praias mais conhecidas, alia-se aos valores da etiqueta. Não foi pensada para as massas.

“Cada camisa tem o nome de uma ilha, que representa a exclusividade. Não queremos uma marca de massas e uma ilha, rodeada apenas pelo mar, é algo mais exclusivo”, avança Daniela. “A partir de cada nome, inspirámo-nos num elemento. Taiti, por exemplo, é conhecida pelas palmeiras.”

A confeção é toda feita em Portugal, no norte do País. Dos botões feitos de madeira às camisas de produção limitada, há uma preocupação em quebrar com alguns dos hábitos de consumo menos sustentáveis da indústria. No caso do produto, é enviado sempre numa caixa de cartão.

“Neste momento, além das camisas, temos os lenços que são um aproveitamento dos excessos. Não vamos lançar camisas de manga comprida para quebrar a sazonalidade, porque não queremos sair do estilo clássico havaiano”, explica. Porém, estão a equacionar um produto secundário e menos sazonal.

Embora não esteja nos planos do casal ter um espaço físico em nome próprio, vão iniciar a sua expansão a vários pontos de venda. No mês de setembro, vai poder encontrar as camisas muito cool da Machico em duas concept stores em Lisboa, a recém-inaugurada Feed, no Beato; e a Xairel, no Príncipe Real.

Todos os modelos estão à venda online no site da marca, que envia para os quatro cantos do mundo. Custam 74,90€ e os tamanhos vão do XS ao XL.

Carregue na galeria para conhecer as propostas da Machico.

ver galeria

ÚLTIMOS ARTIGOS DA NiT

AGENDA NiT