André Dias e Natacha Esteves eram colegas de curso, embora em turmas diferentes, na formação de cabeleireiro em 2012. Encontraram-se ocasionalmente durante esse período, mas foi apenas alguns anos depois que a amizade floresceu. O reencontro aconteceu num salão três anos mais tarde, e foi neste espaço que a relação pessoal e profissional se fortaleceu.
“Trabalhamos de forma bastante semelhante, tanto nas técnicas como na abordagem mais pessoal. Conseguíamos atrair muitos clientes”, partilha André, hairstylist de 30 anos, em conversa com a NiT. Percebendo o sucesso da parceria, propôs à sua sócia, de 33 anos, a ideia de abrir um salão próprio. Apesar de algumas inseguranças, avançaram com o plano.
No final do ano passado, André começou a explorar espaços comerciais até descobrir o local perfeito para o Studio 13, situado na zona de Benfica. Desde o início, o conceito foi claro: criar um ambiente que se assemelhasse a “uma extensão de casa”, onde as clientes pudessem aproveitar diversos serviços de beleza.
“Notámos que existiam muitos cabeleireiros e cafés na área, mas sentíamos que as mulheres perdiam muito tempo em ambientes que não eram muito acolhedores”, observa. Com isso em mente, procuraram que a decoração refletisse o atendimento individualizado que sempre proporcionaram.
Assim que se entra no salão, são logo visíveis as inúmeras plantas que ornamentam os 80 metros quadrados, bem como os tapetes que criam uma atmosfera semelhante a uma sala de estar. Cada pormenor foi cuidadosamente planeado por Natacha e André.
“Há clientes que fazem teletrabalho ou têm reuniões enquanto estão aqui. Outras aproveitam para almoçar antes ou depois do atendimento”, explica. Apesar da ampla gama de serviços oferecidos, as clientes procuram, principalmente, colorações como madeixas e balayages. O segredo do sucesso? “A naturalidade. Hoje em dia, as pessoas não buscam resultados muito artificiais e temos várias clientes que nos recomendam a amigas pelo resultado natural que conseguimos.”
André acrescenta ainda que muitas vezes recebem clientes para corrigir trabalhos com resultados artificiais. O objetivo final é que cada pessoa se sinta diferente, mas mantendo a sua essência.
Como já contavam com uma carteira de clientes jovem, foi fácil delinear o público-alvo. O Studio 13 atrai principalmente indivíduos entre os 20 e 40 anos que desejam mudanças de visual alinhadas com tendências, mas sem exageros.
“Há muitos salões na área que parecem mais antigos, por isso queremos que aqui se respire leveza e frescura”, realça. “Sabíamos que a nossa clientela não seria composta por pessoas que frequentam os mesmos salões há mais de três décadas.”
Em vez disso, atraem a atenção de muitos clientes de passagem e de pessoas que encontram o salão nas redes sociais. A localização, numa zona movimentada com estacionamento amplo e gratuito, convida todos a visitarem do espaço.
“A minha ambição é, um dia, expandir e abrir um segundo espaço na área, oferecendo ainda mais serviços”, antecipa. Contudo, neste momento, está contente com os resultados: em apenas algumas semanas precisaram de contratar outra cabeleireira para atender à crescente procura, e neste momento, os três profissionais têm as agendas completamente preenchidas.
Os preços no Studio variam entre os 4€ e os 50€, e as marcações podem ser realizadas através da página de Instagram.
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