Se está atenta às marcas portuguesas nas redes sociais, provavelmente já conhece a blusa Jules da Mahrla. Todas as marcas têm um modelo que insiste em não desaparecer e que a cada relançamento faz sucesso. No caso da insígnia, a peça é um dos motivos pelos quais somam quase 100 mil seguidores no Instagram — mas está longe de ser o único.
O modelo icónico, que esgota todos os anos, não é o único desenho que mantém as clientes entusiasmadas. Das blusas Moon Light e Suspiro, passando pelos vestidos mais conhecidos, como o Play, a etiqueta tem dezenas de artigos que a tornam uma das favoritas das influencers.
Enquanto a temporada de saldos nas fast fashion está na fase final, na marca só estão agora a começar. Os descontos online vão até 70 por cento em alguns dos lançamentos mais populares da marca e duram até 31 de agosto. Mas, como é habitual, já há várias peças esgotadas.
As silhuetas amplas com muitos folhos, saias em balão e mangas igualmente abalonadas continuam a ser alguns dos motivos do sucesso do negócio. Além dos tamanhos que variam até ao XXL, adaptando-se a vários tipos de corpo com o toque romântico e feminino habitual.
O vestido Melody, por exemplo, com folho assimétrico e manga balão. passou de 109€ para 32,70€. É uma das peças que mais representa a etiqueta, seja pelo tom rose gold ou pelo corte corte fluído e o folho a que a fundadora, Sílvia Pereira, já nos habituou.
A história da Marhla
Cansada de esperar pela oportunidade certa em televisão, área com a qual sonhava, Sílvia Pereira decidiu mudar de rumo e começou a trabalhar em marketing. Ao mesmo tempo, criou o blogue “My Fashion Script”, onde partilhava com as seguidoras os looks que vestia no dia a dia.
Em 2012 ficou desempregada pela primeira vez e a necessidade de encontrar uma ocupação levou-a a desenhar T-shirts personalizadas, que promovia através do blogue. Quando esgotou a primeira coleção, percebeu que poderia ter encontrado o caminho a seguir.
Meses depois, arranjou trabalho numa empresa portuguesa ligada à moda. Começou no armazém, mas rapidamente passou a estar à frente do design de todas as coleções. Os conhecimentos que adquiriu foram essenciais para voltar a apostar num projeto próprio. Um ano depois, em 2013, lançou a Personalitee.
Em 2015, passou a chamar-se Mahrla, as T-shirts deixaram de ser o foco das coleções e começou a investir mais nos vestidos, blusas e calças. A necessidade de ter uma loja online ganhou força em 2017, quando ficou grávida e deixou de “ter tanto tempo para responder constantemente”. A partir daí, a marca cresceu ainda mais.
As peças são todas desenhadas pela fundadora, que compra os tecidos a fornecedores portugueses e acompanha a produção do princípio ao fim. Todos os pormenores dos artigos são desenvolvidos em Portugal, desde as caixas onde são vendidos às etiquetas, e até mesmo os próprios materiais.
Carregue na galeria para descobrir algumas das peças que encontra nos saldos da Mahrla.