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XeZ Moi: a nova marca com peças de decoração que encantam os pais e os miúdos

O projeto foi criado por um casal ribatejano com propostas que os filhos adoram. Cada peça é única, intemporal e adorável.
Os artigos têm valor estético e funcional.

A decoração do lar é um momento especial para muitos casais. Por isso, quando passaram a viver juntos, em 2014, Gertrudes Salgueiro e Fernando Serra decidiram fazer todo o mobiliário para a sua casa em Almeirim, no distrito de Santarém. Esta paixão comum pelo trabalho artesanal levou os ribatejanos a criar uma marca de peças decorativas únicas.

Lançada no dia 9 de janeiro, a XeZ Moi nasceu da curiosidade em trabalhar com jesmonite — uma resina acrílica à base de água — e explorar todas as cores e formas possíveis. E fizeram-no sem qualquer experiência profissional na área. Enquanto a jovem de 32 anos trabalha no setor da restauração, o companheiro, de 37, dedica-se à área do turismo.

“Quando tivemos conhecimento deste material, surgiu a oportunidade de usar a nossa imaginação. É algo que podemos criar os dois”, contam à NiT. Apesar dos percursos distintos, Fernando já trabalhava com madeiras para criar objetos de maior dimensão. Gertrudes, por sua vez, encontrou um hobby nos trabalhos manuais.

O ponto de partida foi a criação de peças intemporais. Os pequenos apontamentos decorativos — como castiçais, copos, potes, saboneteiras e bases ovais — “são bonitos e agora e vão continuar a sê-lo daqui a uns anos”, acrescenta a jovem. Apostaram num design mais simples, com as cores lisas e os tons pastel em destaque.

Além do objetivo estético, o casal tenta que todos os artigos tenham uma função. No caso das bases, por exemplo, podem servir para colocar incenso, copos, chaves, joias ou até moedas. Em alguns casos, dão ainda para servir alimentos secos.

“Tem sido quase um efeito bola de neve. Vamos vendo coisas, gostando e acrescentando o que faz sentido”, dizem. O facto de ser um projeto familiar traduz-se na oferta, já que o facto de terem dois filhos pequenos levou os ribatejanos a apostar em jogos clássicos.

O dominó ou o tangram, que surgem num material diferente e ecológico, “podem durar imenso tempo” e “ajudam a unir as pessoas”, com jogos que já não são tão comuns e que, desta forma, podem voltar à vida.

Gertrudes explica que, quando criaram as primeiras peças, o filho de três anos pediu logo o dominó — além de um prato que chamou a sua atenção. Sobre o passatempo, “não brinca como é suposto, mas gosta de ir juntando as peças iguais”, sublinha.

Esta ligação aos miúdos está ainda presente no nome da marca. “XeZ” resulta da combinação de Xavier e Zé, em homenagem aos filhos, ao qual acrescentaram o “moi” do francês, que reforça que é um projeto muito pessoal.

Uma das particularidades das propostas é que nelas podem ser encontradas pequenas bolhas de ar e orifícios. São “perfeitamente imperfeitas”, descreve o casal, que assumiu as irregularidades para tornar cada peça mais única. Em vez de serem encarados como defeitos, estes pormenores representam um fator diferencial.

“Ao tirar a peça do molde, pode partir-se. Nós pegamos nela, voltamos a colocá-la lá e completamos com outra cor. Isso torna o objeto mais especial e deixa de existir tanto desperdício na produção.”

Neste momento, todos os produtos são feitos à mão pelo casual, num atelier improvisado. “Ocupámos a garagem da minha sogra”, revela Gertrudes. No espaço, fazem a mistura do produto e das cores, lixam cada peça à mão e tratam do acabamento em cera.

Neste momento, além de estar a produzir os seus próprios moldes, o casal está a estudar novas opções. Em breve, pretendem lançar candeeiros e, a longo prazo, apostar em elementos maiores — como tampos de mesa ou bancadas de cozinha, por exemplo.

Todas as peças da XeZ Moi estão disponíveis no site da marca entre os 5€ e os 19€. Carregue na galeria para conhecer todos os artigos disponíveis.

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