Apesar do background da maioria deste grupo de tatuadores portugueses se situar nas artes, a verdade é que fazer um desenho no papel está a anos luz da responsabilidade que representa marcar a pele de alguém.
Esta realidade está visível na paixão, respeito, cuidado e atenção, representados no discurso dos sete nomes com quem a NiT esteve à conversa.
Diogo Andrade, Fontinha, João Gonçalves, Nouvelle Rita, Susboom, Tânia Catclaw e Vesna, abriram-nos a porta dos seus estúdios, para nos falarem um pouco acerca da atual diversidade de estilos de tatuagem, que rebentaram com o aumento da procura por esta arte.
Do estilo mais old school, aos mais avant garde, todos eles se destacam por um traço que lhes é mais próprio, responsável, inclusive, pela procura de um público que alcança o internacional. Sim, há pessoas que vêm de fora do país só para terem uma obra assinada por um destes nomes.
Em todos, é de referir o respeito e amor à profissão que colocam quando falam dela, ainda mais acentuado quando a estão a praticar.
Todos garantem recusar um trabalho, perante o qual não se sintam 100% seguros quanto ao resultado — que terá de ser brilhante — e todos têm histórias pelas quais se emocionam.
O estúdio de tatuagem pode ser comparado ao de um gabinete de psicologia. Lá, mudam-se vidas, ultrapassam-se desgostos, e viram-se páginas. Como um corte de cabelo radical, só que desta vez, para a vida toda.
Conheça alguns dos tatuadores mais procurados do país ao carregar na imagem.