Os drapeados não são uma criação recente, embora agora estejam por todo o lado. Começaram por ser uma estratégia usada pelas costureiras, para facilitar a moldagem de tecidos fluidos diretamente no manequim. Isso remete-nos a uma época em que as roupas eram totalmente feitas à mão, ao máximo pormenor.
Com a técnica do draping, facilmente se criavam peças atrativas, diferentes e exclusivas. Através da manipulação do material, sem recorrer a cortes e costuras, criam-se formas ou volumes.
Quando se junta uma quantidade grande de tecido para envolver da forma mais confortável possível o corpo, surge o efeito. Ainda que seja, por norma, mais usado durante o verão, a verdade é que as marcas provaram que também pode ser usado no inverno.
Tal e qual acontece não só no vestuário de luxo, como também nas propostas de fast fashion. Em particular nos vestidos, com a vantagem “abraçar” todas as silhuetas, para que se ajuste perfeitamente, valorizando as curvas femininas.
Para que o efeito seja ainda melhor, a escolha de tecidos maleáveis como a seda, chiffon e jersey facilita pelo caimento. Os modelos simples, de uma cor, também são uma opção segura, dado que garantem um visual equilibrado, sem exageros.
Apesar de existirem propostas com franzidos num todo, há outras que apenas o incorporam em determinada zona do corpo. Isso acontece por escolha do próprio estilista, ou para disfarçar algumas “imperfeições”.
Quando situado na zona da barriga, por exemplo, acaba por criar dobras ou pregas que acabam a afinar a cintura e a dar a impressão de que é mais alta. Outra caraterística é a de movimento — a sua fluidez faz com que os tecidos se mexam facilmente.
Já o decote drapeado permite um ar sensual sem a preocupação de que o peito possa estar à mostra. Apesar de discreto, é um dos mais clássicos na indústria da moda.
A NiT reuniu uma seleção de vestidos drapeados da Zara para usar este verão. Das corres garridas às pastéis, são os franzidos que fazem toda a diferença. O melhor de tudo é que custam menos de 8€.