A 21 de janeiro de 2020, a NiT fez uma previsão daquelas que seriam as maiores tendências a marcar o ano que estava a começar. Muitas delas, acreditávamos na altura, eram “bizarras” e até mesmo “ridículas”, mas nada poderia fazer-nos prever o que se avizinhava.
Passaram-se quase 11 meses desde a publicação desse artigo e é difícil decidir se mais nos pareceu uma semana ou uma eternidade. É que este ano louco, que nos obrigou a passar tanto tempo em casa, condensou completamente a nossa noção da passagem do tempo. A nível individual, é normal que poucos acontecimentos tenham marcado a sua vida — mas o mundo que nos rodeia mudou drasticamente e é provável que não volte a ser o mesmo. Pelo menos tão cedo.
Voltando ao tema que arrancou o texto, é engraçado perceber que tudo o que nos parecia estranho no início do ano tenha subitamente perdido qualquer valor de choque. Na lista de janeiro da NiT, por exemplo, enumeravam-se tendências como a de usar soutien com blazer, sapatos de ganga, roupa fluorescente e bermudas. Curioso como a realidade acabou por ultrapassar quaisquer previsões.
Em dezembro, fazemos uma retrospetiva das tendências que marcaram o ano mais estranho das nossas vidas. As máscaras e viseiras não podiam faltar, claro, nem os pijamas, os desinfetantes ou os porta-máscaras.
No entanto, nem só da pandemia viveu o mundo — como esquecer, por exemplo, a loucura da logomania do Lidl ou os acessórios de centenas de euros para pendurar nos AirPods? A seguir, carregue na galeria para conhecer as modas em destaque no louco ano de 2020.