Com a ascensão do comércio eletrónico, as redes sociais — como o Facebook — tornaram-se locais de eleição para os utilizadores comprarem artigos de moda, muitas vezes a preços mais simpáticos do que os das lojas físicas. No entanto, o sucesso das vendas nestas plataformas também tem levado ao aumento dos casos de burla e contrafação.
Na passada terça-feira, 31 de janeiro, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) informou ter apreendido 460 artigos contrafeitos, numa operação que decorreu no Barreiro. Tratavam-se, essencialmente, de peças de vestuário e objetos de couro no valor de 4.000 euros.
Durante a operação — levada a cabo pela Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública do Barreiro — também foi apreendido uma arma de fogo (calibre 6,35 mm), um carregador e cinco munições (do mesmo calibre).
“As buscas visaram três domicílios e quatro espaços não domiciliários, tendo sido ainda realizadas pesquisas de dados informáticos em quatro equipamentos informáticos, alegadamente usados para a prática do crime em investigação”, refere o comunicado da ASAE.
Em causa, estava a utilização de uma página do Facebook como plataforma para vender os artigos contrafeitos. Em resultado da operação, foram constituídos quatro arguidos, que ficaram sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência.
“A ASAE continuará a acompanhar o fenómeno da venda de contrafação online, promovendo a proteção da propriedade industrial e intelectual dos titulares das marcas lesadas e garantindo a proteção dos consumidores”, conclui a entidade.