Desde o dia 26 de novembro que já não vai encontrar atualizações da Lush nas suas contas de Facebook, Instagram, TikTok e Snapchat. A marca de cosméticos iniciou um protesto como forma de exigir a estas empresas a criação de um ambiente mais seguro para os seus utilizadores. Esta nova política antissocial terá efeito nos 48 países em que a marca está presente — e isso inclui, claro, Portugal.
“Como tantos adolescentes antes de nós, a Lush tentou sair das redes sociais, mas o medo de perder algo importante, de não fazer parte de algo, foi enorme, e a compulsão de usar várias plataformas não desapareceu apesar das nossas boas intenções”, declaram os responsáveis.
A primeira tentativa falhada aconteceu em 2019. Agora, a marca britânica diz-se “mais motivada do que nunca”, depois da mais recente fuga de informação sobre o Facebook, que revelou os efeitos nocivos destas plataformas causados pelos atuais algoritmos e pela falta de regulação.
“Passei toda a minha vida a evitar ingredientes prejudiciais nos meus produtos. Atualmente, há uma série de provas avassaladoras sobre o risco que corremos quando usamos redes sociais. Não estou disposto a expor os meus clientes a este mal, por isso chegou a hora de mudar a fórmula”, afirma Mark Constantine, cofundador da Lush.
A marca afirma que vai encontrar novas formas de comunicar com os clientes, criando novos canais noutros lugares. Para já, vai continuar no Twitter e no YouTube.