A Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP) e o MAAT – Museu da Arte, Arquitetura e Tecnologia, renovaram uma parceria para vender e expor o trabalho de seis jovens criadores de joalharia portuguesa, que vão estar em montra dupla na loja do MAAT e na da Central Tejo. Esta segunda edição chama-se Reshape e quer apelar à emergência climática.
A iniciativa foi anunciada esta sexta-feira, 28 de maio, e terá o lema “Rething. React. Reshape”. A montra do MAAT, que fica em Belém, na capital portuguesa, lança um apelo a repensar, agir e mobilizar sobre novas práticas de sustentabilidade na produção e consumo, de forma a reduzir o desperdício e o impacto da indústria no meio ambiente.
Num sistema rotativo de dois meses, os seis criadores selecionados têm a oportunidade de expor as suas coleções nas lojas dos espaços expositivos da Fundação EDP (o MAAT e a Central Tejo). Lia Gonçalves estará entre maio e junho; Ana Bragança chega em julho e agosto; Leão Creative em setembro e outubro; a Wother em novembro e dezembro, a Clélia Jewellery em janeiro e fevereiro de 2022; e Mariana Machado encerra a iniciativa em março e abril do próximo ano.
Inseridos na parceria, estes seis criadores nacionais vão desenvolver uma coleção de joias inspirada no mote desta edição, em que vão incorporar materiais reutilizados e reciclados. O resultado final será apresentado no segundo semestre deste ano.
Lia Gonçalves, a primeira designer a marcar presença, é natural de Viana do Castelo e apresenta a coleção “Movimentos”, que explora conceptualmente elementos do sistema solar através de formas geométricas e texturas que representam a morfologia de corpos lunares e celestes.
A parceira entre o MAAT e a AORP começou em dezembro de 2018 com a iniciativa “Portuguese Jewellery x MAAT: Matéria-prima”. O intuito era divulgar jovens designers que aliam a tradição da arte a novos conceitos contemporâneos de design. Permaneceu em exposição entre dezembro de 2018 e janeiro de 2020.
Em novembro e dezembro deste ano, vai estar por lá a Wonther, a marca portuguesa de joalharia que até já esteve em destaque na “Vogue” americana. “Para uma marca tão jovem e difícil de construir em cima de valores éticos e sustentáveis, é um grande privilégio ser selecionada pela Rachel Wang, alguém que defende diariamente os valores que nos movem”, explicou Olga Kassian, fundadora, à NiT.
Todas as peças da Wonther são certificadas pelo Responsible Jewellery Council (RJC), fazendo dela uma das únicas três em Portugal com o selo, que garante a utilização de materiais inteiramente responsáveis, ética e ambientalmente. Todos os materiais usados no projeto são 100 por cento reciclados. Para saber mais sobre esta marca portuguesa, leia o artigo da NiT.
A seguir, carregue na galeria para conhecer também a nova linha em prata natural da Wonther.