Diana Lopes tinha 19 anos quando começou a trabalhar como modelo para várias marcas nacionais. Entre desfiles no concurso Miss Portugal a campanhas com produções fotográficas, a jovem de 24 anos mantinha-se atenta à indústria. “Tinha o feedback das marcas sobre o que vendia ou não vendia. Reparava no que as pessoas procuravam”, começa por contar à NiT.
Apesar de se ter formado em psicologia, a criativa percebeu, ainda durante o mestrado, que a sua verdadeira paixão era o mundo da moda. E, graças à experiência na área, estava segura de que sabia quais eram as principais lacunas no mercado português.
Após o curso, juntou-se à mãe, Sara Lopes, de 50 anos, que trabalha há vários anos na confeção de calçado em Guimarães — e até já teve uma loja de roupa —, para cumprir este sonho. “Sabíamos que queríamos uma marca, mas precisámos de atender aos gostos dos clientes”, acrescenta.
O ponto de partida foi a Narah, uma marca lançada em junho, com “um conceito de total elegância”. Trata-se de uma etiqueta dedicada apenas a vestidos de festa onde cada modelo é feito à medida das clientes, por encomenda, mantendo a exclusividade exigida por eventos especiais.
O nome Narah é a junção das últimas duas letras do nome de cada uma. Porém, acrescentaram um “h” no final porque, explicam, queriam que a acentuação ficasse no final da palavra.
A dupla sentiu que havia falta de vestidos de festa e roupas elegantes, que podem ser usadas casualmente num jantar ou num casamento, por exemplo. A primeira coleção, intitulada Pilot, aposta nos tecidos fluidos e acetinados sem exagerar nos brilhos ou padrões.
“Muitas pessoas procuram-nos, mas não encaixam em nenhum dos tamanhos padrão. Pedem-nos para fazer mais comprido ou mais curto, mais justo ou mais largo”, refere Diana. “Pedimos para nos enviarem as medidas e tentamos sempre personalizar para o corpo de cada pessoa.”
Um dos primeiros passos é encontrar tecidos de qualidade. Todas as peças são produzidas em Portugal, confecionadas com uma costureira num atelier, onde as fundadoras da Narah acompanham o processo com o apoio da profissional, que está no ramo há mais de 20 anos.
A marca divide-se ainda em duas linhas. Além da coleção principal, conta com uma gama exclusiva com propostas que vão sendo lançadas ao longo do ano e que, por norma, demoram mais tempo.
“São vestidos mais arriscados. Enquanto os primeiros são sempre simples, estes continuam a ser elegantes, mas têm detalhes como um top subido, uma abertura maior ou uma cauda, que podem ser usados noutro tipo de eventos”, frisa.
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Porém, as duas empresárias vão continuar a ter coleções sazonais, com várias opções novas. A primeira coleção é mais dedicada à estação quente, mas Diana e Sara já estão a trabalhar nos designs para o outono e o inverno.
Quem preferir ver os modelos pessoalmente, pode fazê-lo no showroom da marca em Guimarães. As clientes podem agendar a visita para o horário mais conveniente. Normalmente, o espaço inclui um exemplo de cada modelo e, a partir do que está exposto, é possível escolher a cor, o tecido e o tipo de vestido.
Agora, o objetivo é investir no marketing de influencers e crescer aos poucos. “Vamos ter pessoas do mundo televisivo a representar-nos”, confessa. Porém, o principal público vai continuar a ser as mulheres portuguesas que sentem falta de um vestido simples e elegante no armário, ideal para qualquer ocasião.
Os vestidos da Narah estão disponíveis no site da marca, com preços que variam entre os 80€ e os 150€.
Carregue na galeria para conhecer alguns dos modelos.
