Prepare os lenços porque este não será um filme fácil de ver. Na verdade, “O Túmulo dos Pirilampos” é descrito por muitos como uma daquelas histórias desoladoras que basta ver apenas uma vez para ficar indelevelmente marcada na memória, devido à sua pesada carga dramática. A produção do Studio Ghibli chega esta quarta-feira, 18 de setembro, à Netflix.
“O Túmulo dos Pirilampos”, lançado em 1988, acompanha os irmãos Setsuko e Seita, que vivem no Japão durante a Segunda Guerra Mundial. “Após a perda da mãe num bombardeamento e a partida do pai para a frente de batalha, os irmãos são acolhidos por familiares. Incomodados com a situação, decidem deixar a cidade e estabelecem-se num abrigo isolado na floresta, onde lutam contra a fome e doenças, enquanto se encantam com as luzes dos pirilampos”, descreve a sinopse.
O filme junta-se a outros sucessos do Studio Ghibli já disponíveis na plataforma de streaming, como “Ponyo à Beira-Mar”, “O Castelo Andante” e “O Sussurro do Coração”.
Baseado no livro semi-autobiográfico, de Akiyuki Nosaka, publicado em 1967, o filme, realizado por Isao Takahata, ocupa a 44.ª posição no top 250 do IMDb e recebe uma classificação perfeita de 100 por cento no Rotten Tomatoes. A Netflix descreve a trama como uma “facada no coração”, o que reflete a intensidade e a comoção que esta obra de guerra proporciona.
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